Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia fugida da revolução russa, que
chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com
conhecimento de causa e sempre actual:

"QUANDO VOCE PERCEBER QUE, PARA PRODUZIR, PRECISA OBTER AUTORIZAÇÃO DE QUEM NÃO PRODUZ NADA;
QUANDO COMPROVAR QUE O DINHEIRO FLUI PARA QUEM NEGOCEIA NÃO COM BENS, MAS COM FAVORES;
QUANDO PERCEBER QUE MUITOS FICAM RICOS PELO SUBORNO E POR INFLUÊNCIA, MAIS QUE PELO TRABALHO, E QUE AS LEIS NÃO NOS PROTEGEM DELES, MAS, PELO CONTRÁRIO, SÃO ELES QUE ESTÃO PROTEGIDOS DE VOCE;
QUANDO PERCEBER QUE A CORRUPÇÃO É RECOMPENSADA, E A HONESTIDADE SE CONVERTE EM AUTO-SACRIFÍCIO;
ENTÃO PODERÁ AFIRMAR, SEM TEMOR DE ERRAR, QUE A SUA SOCIEDADE ESTÁ CONDENADA”.


tradutor / translation

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Afrontas, Prepotências, Verborreia, ou a Estupidez Gananciosa?



Vivemos tempos de quebra social, de desrespeito pelos mais frágeis.
É de todos sabido, que quando um país se endivida, logo empobrece. A um país, a um estado(que somos todos nós!!!) pede-se rigor, respeito, e trabalho, logo bons políticos, gente altruísta, gente nobre, pessoas de bem, pessoas humanistas.
Que todos temos que pagar, é verdade, é da mais elementar justiça, mas....todos!
Que um estado deve ter leis que nos defendam dos corruptos, também é verdade, como quem diz das más governações.
Convencidos de que estamos numa sociedade sem luta de classes, esquecemos que na verdade ela está bem viva, mas em moldes modernos, que não os do seculo XIX.
Acreditamos em que como somos seres interdependentes, iminentemente sociais, e destinados a viver em grupo, em sociedade, a solidariedade seria a pedra de toque dos tempos modernos, das sociedades ditas evoluídas. Puro engano!
Os tempos são do egoísmo, dos poderosos financeiros sobre tudo que mexe na sociedade, os tempos são os da.... margem, do lucro, da percentagem. A luta está agora entre ricos e....pobres.
Temos que pagar?... sim, temos que passar sacrifícios?... sim, mas nunca esquecendo que dentro da  "cerca" estão pessoas, e não gado bravio a quem se corta a ração como quem quer rentabilizar a "carne" produzida. Somos seres pensantes e carentes, quase sempre vitima de gente corrupta, e que nada mais pode fazer que não seja revoltar-se, manifestar-se com a opressão de gente "escura", que se mexe que nem ratos nos esgotos.
Vamos pagar, afinal Portugal é país com quase mil anos, e nunca soçobrou perante seus inimigos, e pergunto... mas porque não nos concedem mais tempo, juros mais baixos, e nos deixam respirar para que não percamos a nossa dignidade? Não estamos numa União?
A corda quebra sempre pela parte mais fraca.... os pobres.
Nos tempos modernos, dizer a um país que temos que empobrecer, temos que pagar custe o que custar, parece-me ser um discurso medieval, de tempos em que nem sabíamos, nem consciência tínhamos  de cidadania.
Se a isto adicionarmos escolhas para pastas governativas de pessoas cinzentas, sem curriculum, ou ate com historial de caracter duvidoso, então diria... temos que acabar com isto, custe o que custar.
Para concluir, gostaria deixar aqui algo sobre um famoso banqueiro da nossa praça, de nome Ulrich, que tem dado nas vistas pela sobranceria grotesca com que fala de sacríficos(dos outros, claro!).
A espaços vai verberando coisas de caracter ofensivo, como...

        "... Portugal aguenta mais austeridade, aguenta!"      ou

        " ...os sem abrigo que vivem na rua não morrem, e aguentam os sacríficos, porque não havemos de aguentar nós?"              ou ainda,

         "... na Grécia ainda não vi morrer ninguém à fome!"

A este senhor que fala de barriga cheia, só posso desejar-lhe, apesar de seu banco ter apresentado lucros de 245 milhões de euros num país em crise, lucro esse obtido a partir de dinheiro que nós (povo), pedimos emprestado fora do país para ele, que experimente deixar sua dispensa alimentar vazia, deixar seu gaz caseiro ser cortado, sua energia caseira cortada, e porque não a água de casa, vestir roupa mal lavada, não passada/engomada, andar a pé por carência financeira, e por fim deixar  seus filhos vivendo, sofrendo dessa penúria e, então sim, venha daí dar-nos lições de estoicidade às agruras da austeridade.
Não fale de cima da burra, de quem tem barriga cheia, e peço-lhe encarecidamente, desça desse seu "ambiente" acomodado, dessa aura de bem estar, de quem nunca soube o que era sentir as suas necessidades básicas ofendidas, e venha então dizer-nos de suas razões.
A estupidez é uma coisa humana, mas força-la, pratica-la, ainda assim com assomos de arrogância parola, é que não.
O "seu" dinheiro antes de ser "seu" era nosso!!!!

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