Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia fugida da revolução russa, que
chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com
conhecimento de causa e sempre actual:

"QUANDO VOCE PERCEBER QUE, PARA PRODUZIR, PRECISA OBTER AUTORIZAÇÃO DE QUEM NÃO PRODUZ NADA;
QUANDO COMPROVAR QUE O DINHEIRO FLUI PARA QUEM NEGOCEIA NÃO COM BENS, MAS COM FAVORES;
QUANDO PERCEBER QUE MUITOS FICAM RICOS PELO SUBORNO E POR INFLUÊNCIA, MAIS QUE PELO TRABALHO, E QUE AS LEIS NÃO NOS PROTEGEM DELES, MAS, PELO CONTRÁRIO, SÃO ELES QUE ESTÃO PROTEGIDOS DE VOCE;
QUANDO PERCEBER QUE A CORRUPÇÃO É RECOMPENSADA, E A HONESTIDADE SE CONVERTE EM AUTO-SACRIFÍCIO;
ENTÃO PODERÁ AFIRMAR, SEM TEMOR DE ERRAR, QUE A SUA SOCIEDADE ESTÁ CONDENADA”.


tradutor / translation

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Quem nasceu primeiro….

Um dilema, ou talvez não!
O homem existe para servir a economia, ou a economia nasceu para servir o homem?
O homem, principio e fim de todas as coisas, de todas as preocupações, de todas as guerras, está num dilema…. Quem chegou primeiro?
Que o homem vive numa sociedade dita organizada, quiçá civilizada, não dúvido, não questiono. Agora que ele próprio seja vitima da sua própria “ferramenta” que o amordaça, já questiono.
Será que nós homens nos magoamos tal como o operário descuidado se magoa com sua própria ferramenta que só deveria existir para o ajudar? Não sei!
Quando os tecnocratas, os endinheirados, os ditos “mercados” pressionam a sociedade na direcção da miséria, que devemos nós pensar?
Quando vivemos em “democracias”  em que pensamos decidir e no final quem decide é o abstracto dos especuladores financeiros….
Quando o homem é mais um argumento de enriquecimento para alguns (poucos), e de miséria para muitos (milhões), que podemos nós esperar desta sociedade!
Quando a actividade económica é mais uma ciência para produzir lucro, e não uma arte para que avancemos no nosso bem-estar!
Quando nos submetemos a fórmulas matemáticas, como se nós humanos fossemos a modos que uma expressão algébrica!
Quando as ciências económicas, nos escravizam, nos reduzem a meros “parafusos” de uma imensa engrenagem!
Que podemos nós mesmos fazer?
Quando estamos perante retrocessos civilizacionais tão graves, conquistados com suor e sangue pelos povos, retrocessos esses que nos fazem, regressar a meados do século 18, que sociedade é esta?
Quando permitimos que uma ideologia de capitalismo fundamentalista, profundamente liberal,
que nega na sua essência a condição de humanos, com todas as sua fraquezas e virtudes, trocando-a pelo símbolo mais cruel da matemática……. A percentagem (%).
Que podemos nós mesmos fazer?
Se permitimos que nos reduzam a um numero percentual numa lógica de lucro, como se fossemos maquinas, e não seres orgânicos que choram riem, e …. Comem…
Que podemos nós mesmos fazer?
Quando algo corre mal, e os gestores omnipotentes, e prepotentes desviam, negligenciam de forma criminosa os bens financeiros ao seu dispor, produzindo falências e más gestões, e sempre optam em primeira mão pelo despedimento de pessoas, quando se impõem a redução e contenção de custos, esses gestores se comportam como meninos de coro, numa “inocência” atroz, como se eles fossem intocáveis.
Que podemos nós mesmos fazer?
Nesta sociedade dita evoluída, onde o dinheiro esmaga quem não o tem, e a indiferença campeia, e a noção de bem-estar é mais para os “mercados financeiros” que para o trabalho braçal, deveríamos ser rigorosos pela eficiência da justiça, pela escolha de projectos políticos diferentes mesmo que nos pareçam, estranhos, e sermos exigentes para com a classe politica, promovendo o combate a corrupção e trafico de influencias.
Outrossim, será a necessidade suprema de nos manifestarmos na rua, mostrar a força dos povos oprimidos, sacaneados e roubados, e ao fazê-lo mostrarmos a toda essa gente crápula, que nós, os ditos inadaptados, improdutivos, estamos vivos prontos a dar um safanão.
Não tenhamos medo, usemos da única arma verdadeira que temos…. Manifestar na rua.
Realmente quem chegou primeiro foi o homem, e esse é o primado de tudo.
Viver democraticamente sim, viver violentado na sua honra e dignidade…. NÃO!
 

sábado, 3 de setembro de 2011

Verbo CORTAR….


Eu corto, Tu cortas, Ele corta, Nós cortamos, Vós cortais…
ELES…. Não cortam….
Sim, mais parece um jogo de Xadrez, em que o tabuleiro será Portugal, e nós as pedras de jogo. 
Os peões estão a postos, vestidos a rigor, cada um em seu sitio sem poder mexer….
Os bispos, Torres e mais acasos estão seguros em seus sítios no xadrez, até os cavalos parecem entender o seu papel.
O Rei está calmo, no alto de seu poder…., a seu lado a Rainha espera ver o que vai acontecer.
Todo nos seus lugares, o “jogo” vai começar!
Salto do peão, vai avançar…, logo o cavalo vai ripostar, mas se algo correr mal, deixarmos que os peões sejam “comidos”, temos as torres altaneiras, que varrem tudo no seu passar.
Pobres peões, não se vão salvar…,  o bispo não vai perdoar.
O jogo está interessante, apesar de todos os peões “comidos” estarem, temos sorte pelos bispos que ainda não caem.
Frenesim, é preciso ganhar, custe o que custar, nem que se sacrifique as torres, os cavalos…., o rei não pode falhar.
O Xadrez é assim, de porte implacável, só para quem sabe jogar…, frio e complexo, de memória visual ate bastar… antecipar, antecipar é norma, é regra para que os peões se possam salvar.
E…, se no final só restar o rei, mesmo que a rainha se tenha perdido…. O jogo está ganho, tabuleiro limpo, de pedras menores, e cavalos de faz de conta, até as torres caíram, não falando dos bispos que não se puderam salvar….
O Xadrez com check-mate garantido, lindo, mas real a valer….e se não fosse verdade, diria que até que seria divertido, mas que faz sofrer…, faz!
Portugal, o tabuleiro feito em xadrez, aprisionado pela gula de quem tem o poder, e a força dos euros armazenados num qualquer lugar, vergado feito peão das “nicas” aos juros especulativos de quem não produz nada…, rigorosamente nada, vivendo pura e simplesmente da especulação!
O Rei já não avança, não fala sequer…. o jogo vai de feição.!
Os cavalos ficam agitados, pulam de área em área, fazem razia…, os bispos observam, esperam o seu tempo….
É assim a vida dos Portugueses, sujeitos a medidas draconianas da famosa TROIKA europeia, os distintos senhores da ciência do “oculto” financeiro.
Tal como num tabuleiro de xadrez, se faz e desfaz, se muda e altera toda a vida de quem trabalha.
O povo, qual peão de xadrez, é sempre o primeiro a ser “comido”…, e para tal os bispos, cavalos e torres têm a primazia da decisão.
Há só uma subtil diferença…. nós somos humanos, somos de carne e osso, sofrendo na carne, na alma as tristezas de incompetências não julgadas, quais crimes de atentado à dignidade humana.
Ao contrário do tabuleiro de xadrez com suas peças em mármore, nós somos tratados como fossemos um bando de indigentes, malandros a quem é preciso penalizar, martirizar ate a acalmia dos mercados ser restabelecida.
Mais parece que se trata de um game, mas de mau porte, de má consciência.
A facilidade com que se implementam medidas na vertente da receita (diga-se impostos), em vez de atacarem na vertente da despesa, faz-me sentir horrorizado.
Horroriza-me a facilidade com que se pedem sacrifícios aos peões (povo) deste imenso xadrez com as faces serigraficas, monocórdicas, mais parecendo que estão a lidar com alguém feito de pedra sem carências de quaisquer espécie.
A sensação que me é dada, é a de que estamos em mais um jogo, onde o que importa é sacar o mais depressa possível os euros perdidos nos bolsos dos peões ( povo).
Sinto o instinto do fácil, do imediato, e não mais a arte suprema da defesa dos direitos humanos representados pelo direito à saúde, educação e habitação.
Grave é assistir ao desmoronar da credibilidade política, e não vejo quem se preocupe com isso. Promessas são promessas, podem não ser para serem cumpridas….e, não são cumpridas sistematicamente.
Quando o dinheiro abunda, os governantes tornam-se autistas, pois sempre reclamam o cumprimento de seus cadernos eleitorais não admitindo intromissões nas suas politicas de uso de dinheiro, mas se algo corre mal, como se tem verificado, logo correm a carregar nos impostos daqueles que antes não lhes deram hipótese de questionar as politicas falhadas.
Vamos recuperar Portugal? Vamos.
Vamos vencer a crise? Vamos
Mas a que preço e em que condições?
Não as medidas fáceis, não ao agravamento do custo de vida já tão difícil de suportar.
Sim, à racionalização de meios, sim ao corte de despesa pública, ás tais gordorinhas do estado,
Mas sempre tendo em conta que antes do défice, está a vida, a dignidade do povo português.
Não aceitar que na saúde se tomem medidas unicamente numa perspectiva contabilística de deve e haver…. a saúde nunca será auto-sustentável e, por definição provocará deficit.
Não quero ter que pedir responsabilidades politicas se alguma vez um peão (povo), vir a falecer por falta de algo, que a contabilidade cega decretou (por fazer bem ao deficit), não ter que estar presente na assistência médico-hospitalar.
Os cortes são para todos, e todos devem saber porque são devidos, e acho que a ultima frase do verbo com que abro este texto não pode continuar a ter razão de ali estar.!
Viva Portugal e seu heróico povo.
 

terça-feira, 21 de junho de 2011

Pobres de nós….não sabemos o que fazemos!!!!

Clicar Na Imagem Para Ler o Texto.....
            
O conflito na Líbia, está na ordem do dia.
Aparentemente se trata de mais um conflito regional, igual a tantos outros. Puro engano.
Teimosamente, tentamos exportar nossos conceitos de vida alem fronteiras, alem nosso mundo dito “civilizado”. A democracia é um estado de alma, de paz de bem estar “UTÒPICO”, porque pressupõe  antes de mais nada …. EDUCAÇÂO.
Como podemos pedir democracia a um iletrado, desmiolado, ou ate mesmo desinteressado de toda a actividade social?
O conceito de democracia, não é tão lato assim, e depende de muitos factores locais de sócio-habitabilidade.  Não é correcto aplicar as mesmas soluções globalmente.
Escolher os representantes livremente? Sim.
Decidir até ao último estágio a organização das sociedades? Não.
Povos caracterizados por fundamentalismos vários, com conceitos de expansão assentes na violência, na não tolerância, não irão entender a democracia tal como a concebemos.
Espero que a táctica ocidental, não assente no ditado popular…” …dividir para reinar”.
Curioso, é que os ocidentais são rápidos a defender povos, onde há jazidas de petróleo. Curioso!!!
Note-se, que na Líbia,  os confrontos não se dão no deserto, mas nas cidades costeiras onde estão os poços de petróleo, e todas as infra-estruturas para a sua comercialização. Curioso!!!
Porque não deixam o povo Líbio escolher? Porque vamos lá rapidamente aniquilar facções, e intervir quase ao nível das ruas?
Quem defendemos? Os civis???   Hummm…!!!
As acções da Nato já fizeram vitimas, e muitas…..então como ficamos?
Para sermos respeitados, deveremos antes de mais respeitar.
Porque não intervieram assim no Uganda, onde foram chacinados milhões…… milhões de Utus?
Pois lá só há mata, não há petróleo.
Porque fecharam os americanos os olhos ao genocídio felizmente parado em Timor?
Não fora Portugal, e seguramente hoje ainda estaríamos a lamentar o genocídio.
Na Síria, onde morrem todos os dias dezenas de civis???? Porque não vão lá???? Não tem petróleo. Pois!!!
Poderia estar aqui a enumerar imensos exemplos, mas não vou cansar os que me lêem.
Vejam só a velocidade de resolução e actuação no terreno na Líbia, e comparem a lentidão com uma situação bem mais grave na Síria. Pois…!!!
Quem vai pagar os custos de intervenção da Nato? Claro…. Os Líbios, os futuros Líbios que verão sua riqueza ser desviada para pagar ajudas militares. Mas é assim…. Democracia, é mesmo assim…queres???? Pagas.!!!!
Ao lado, e com a devida vénia, publico uma noticia colocada no Jornal de Noticias sobre a vida na Líbia….. tenham a paciência de ler, e depois pensem…. pensem, não permitam que façam de nós parvos.!!!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

AFINAL DEUS EXISTE!!! (Re-Postagem)

Afinal DEUS existe......!!!!!!!!



DEUS..., para uns, o criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis, omnipresente, omnipotente, omnisciente, misericordioso, a quem os homens devem temor, sendo que para outros é algo que não existe, e utópico!.Seremos capazes de O encontrarmos ou talvez nunca tenhamos feito por isso?. Vamos tentar.
Vamos imaginar um "momento zero" em que "nada existe", a não ser um considerável "montinho" de poeira, por aí "perdido", esperando que "alguém" acidentalmente lhe chegue um fósforo, como que para acender uma lareira, vai dai acontece uma coisinha "minúscula".... o BIG BANG!!!!!!!, como que por "acidente". Bom, explicar a razão do BIG BANG, no seu momento inicial, ou seja na fracção de tempo imediatamente antes ao "grande estoiro", parece-me impossível, podendo nós, refugiar-mo-nos para já, nem que seja em termos "provisórios" na explicação Divina. Mas com humildade vamos "viajar" ao interior do BIG BANG, vamos imaginar que estamos por "ali", como quem não quer a coisa. O que poderemos Observar? Uma massa gigantesca de gases, de sólidos, e outros que freneticamente, que avidamente, sob pressões inimagináveis, se vão "acasalando", por acção da força gravítica da matéria (a gravidade,será já em si uma manifestação Divina), vão formando os Sóis, os Planetas, os Sistemas, os Cometas e toda a panóplia de corpos celestes que por aí se vêem. Bom, está bem, e depois?!. A física, nas suas leis inalteráveis explicam isso, e tudo se compreende, mas...., e aqui coloco outra vez "provisoriamente" a explicação Divina..., essas leis da física, essas normas do comportamento físicas são auto-adquiridas pela matéria, ou já existiam antes da matéria ter "aparecido" por aí? Notemos, que à matéria na sua porção mais infíma, não é reconhecida a inteligência, a capacidade de raciocínio, e de determinar o que vai acontecer a seguir, e assim, para explicar a evolução, seria fácil, muito cómodo atribuir tudo à casualidade, tudo a um ACIDENTE CÓSMICO, de cruzamentos, fusões, misturas químicas para chegarmos ás bactérias unicelulares, fonte inicial da vida. Assim, se no inicio existia o vácuo, o nada, e se sabemos que á matéria não é reconhecida qualquer forma de inteligência, pelo menos na sua fase mais primária, se assim podemos falar, como podemos explicar todo o processo evolutivo até hoje? Deus não tem forma física, pelo menos nos termos que nos são familiares, e a Sua presença manifesta-se de várias formas, segundo a nossa fé, segundo o nosso estado de espírito, e não me incomoda nada, admitir que Deus será algo que nos envolve, uma energia, uma força, um comando que tudo direcciona, um “fazer” das leis a que chamamos de “leis Naturais”, que são o pilar de nosso raciocínio. A questão do acaso, como se de um ACIDENTE CÓSMICO que estivessemos a falar, é um ponto de vista respeitável, mas talvez muito cómodo, e de tal forma que posso dizer que ao homem no seu intimo “assusta” a ideia de algo de poderoso a quem teremos um dia de prestar contas pelos nossos desvarios. A matéria se agrupou, “produziu” uma máquina inigualável em perfeição, com todos os requisitos ao seu bom funcionamento, onde podemos “ver” que nada foi deixado ao acaso, já que em nosso corpo encontramos todos os dias mecanismos surpreendentes no seu funcionamento, e que permitem que nosso corpo seja o topo, o limite da criação. Tudo isto, porque as proteínas “entenderam” trabalhar para isso…???!!!!. Conclusão redutora, simplista, porque assim nossas consciências não têm que se preocupar em venerar, em olhar para o Deus, criador com temor. Bom, poderíamos ir de passo em passo, e sempre questionando toda a evolução das coisas. Mas o que importa aqui, é tentar perceber de onde vem esta capacidade inata no homem de pensar, chorar, ter avidez de conhecimento, e de pensar… Deus Existe!!??. Se passarmos ao nosso habitat chamado Terra, teremos no seu inicio uma calda química, a modos que uma sopa enorme, que ao que parece, por acções externas, foi alterando a sua química inicial, o seu ar envolvente, e evoluiu no sentido que hoje conhecemos. A física, volta a explicar de novo todos estes fenómenos comportamentais da matéria, e nós ficamos de novo satisfeitos, com essas explicações.... mas, eu volto a questionar nem que seja outra vez provisoriamente: Todos esses factos, toda essa modificação química, física da matéria, todo esse evoluir foi um acaso, uma "sorte" para nós que assim explicamos nossa forma actual, e a de outros?!. Será assim?!. Talvez não, porque os acasos são muitos na natureza, e incrivelmente todos na mesma direcção: A Criação!!!. Será Obra Divina, todos estes acontecimentos, todos estes "arranjos" para acabar naquilo que somos hoje? Mais uma vez, relembro que à matéria na sua fase inicial, não é reconhecida qualquer forma de inteligência, nem atitude intuitiva, porque se assim fosse, como explicar a única coisa que nos distingue dos demais animais, quadrúpedes; bidupedes; marinhos… A INTELIGÊNCIA!?. Os defensores do acaso, da casualidade, os evolucionistas, reduzem tudo a um acidente, e pronto, uns têm quatro patas, outros duas, outros falam, outros não, uns pensam, outros não, e tudo muito relacionado com o meio ambiente em que vivem. O homem, único sêr vivo com capacidade para poder... "esquecer", "sorrir", e "saber de si próprio", contar, escrever, falar, "coisas simples" elementares, pontos de partida para a nossa identidade, nossa cultura, ... tudo por acaso, mera casualidade, obra da evolução, mas são factos que não acontecem com mais nenhum outro ser. As proteínas iniciais, vindas da "Sopa química", as bactérias unicelulares, que "saberiam" mesmo antes de existirem que se juntassem criariam organismos multi celulares com estruturas organizacionais cada vez mais complexas?. Pois... duvido!. Estas "coisas",estes fenómenos do inicio dos tempos, sem qualquer forma de inteligência inicial, foram-se agrupando, complicando, e tudo por acção de leis físicas que já existiriam, mesmo antes da matéria a que se destinam existir?. A inteligência no seu abstracto vem depois!. Como Pode? A criação, obra complexa, em ambiente interactivo, é já em si um acto de inteligência Divina, obra gigantesca, diversa, relacionada, e que tem na sua elaboração regras, critérios que antes da matéria já o eram, quero dizer já existiam. Poderíamos afirmar, que a natureza, é o "ninho", que Deus idealizou para lá colocar um bípede, "homo sapiens sapiens", ao qual deu a condição de dignidade sem igual na terra. Estamos perante um projecto divino, de sequências e acontecimentos previsíveis com regras criadas antes da própria matéria existir, e esse timing, é DEUS!!. Se quisermos seguir o raciocínio dos defensores da evolução, então perguntemos: Porque não se desenvolveram de igual forma na área intelectual , (não digo na vertente física, porque aí podemos aceitar o meio ambiente como explicação), os outros a quem chamamos irracionais, tal como nós os racionais? Porquê? . Se nós homens,como casualidade cósmica, fomos capazes de adquirir hábitos de leitura, de civilidade, únicos, porque não o fizeram outros, que sabemos estarem com nós desde o primeiro momento? Há as proteínas da "sopa química" foram injustas... determinaram quem seriam os pensantes e os não pensantes, elas (proteínas) que até nem tinham "consciência" de que existiam.... pois, fácil, cómodo!. No inicio tudo eram bactérias, proteínas, e tudo o mais necessário a uma caldeirada química e criativa, não havia inteligência ou vontade para..., mas por acaso, foram-se juntando umas com as outras, assim como quem não quer a coisa, e pronto, foram criados seres vivos intuitivos, mas não inteligentes, nem pensadores, porque essa condição vem a seguir, como que se a matéria adquirisse por si própria a necessidade de acumular informação para assim poder evoluir. O homem, único sêr vivo, capaz de viajar num espaço, sem tabuletas, semáforos, policias de transito, auto-estradas, pontes, somente se conduzindo pelo seu conhecimento, pela sua inteligência, é o sêr que pela sua pose vertical, dignificante, se aproxima do projecto de Deus. Nós fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, como se ensina nos catecismos, mas eu diria que essa semelhança será só na Dignidade que devemos têr, na nossa inteligência que devemos têr, e na nossa capacidade para caminharmos para Deus, quer seja através do nosso próprio desenvolvimento para o bem estar físico, como no descobrir de caminhos, formas, que por vezes parecem querer dizer que Deus não existe. Quando, viajamos até Marte, quando descobrimos uma nova vacina, ou até nos comportamos como seres iluminados, não esqueçamos, que tudo isso é projecto de Deus, para que com as "ferramentas" deixadas em nossas mãos, possamos crescer como seres bons, e aprender a ver a natureza, respeitando-a, mas sempre caminhando para a perfeição, e essa perfeição chamo-lhe: DEUS. Para mim, tenho, que à matéria não lhe reconheço qualquer acto de inteligência, raciocínio, de modo a explicar o “hoje” de nossas vidas, e diria que toda esta “máquina” complexa que somos, toda a natureza, com seus desenvolvimentos espectaculares, toda esta envolvência de vida, surgem porque provêem de uma Força extra, Criadora, que criou no vácuo, no nada a matéria, a ordenou, e organizou a forma como se relacionaria para obter o que hoje vemos e sentimos. A nossa racionalidade, um bem dignificante, que nos faz parecer com Deus, que nos distingue dos demais seres vivos irracionais, é algo adquirido à “posteriori” após o ponto inicial do universo, é algo que após a organização da matéria no seu ponto inicial, se “ganhou”, não por acção da matéria, (em si amorfa) mas por acção inteligente de um força que teremos que reconhecer que é DEUS, seja na sua forma vista como energia, uma energia criadora, reguladora,de tudo quanto vemos e alcançamos. O próprio ADN, "memória" física do homem, é o exemplo acabado de algo que nunca foi um acidente, porquanto elementos químicos se uniram de forma a memorizar o "individuo" que há em nós, e de tal forma que parece ser mais um "ser" vivo que uma estrutura química acidental... nesta estrutura química há o desígnio de Deus, pois "organizou" a matéria, a ordenou de forma a que os elementos fossem capazes de concretizar o projecto espiritual Divino num pedaço de matéria a que chamamos.... HOMEM!. Se nos deitarmos sobre uma cama, de costas, abrirmos os braços, afastando as pernas, fechando os olhos, respirando fundo num processo de descontracção total que vá desde os pés à cabeça, não permitindo que na nossa cabeça haja nada mais que só nós, só a nossa individualidade, sentiremos a existência de algo para além de nosso corpo, algo que nos faz sentir que o nosso corpo, não é mais que um “sobretudo” que vestimos uma vida inteira, uma ferramenta, com a qual o nosso espírito, a nossa alma, se materializa, para dar corpo, dar sentido à vida, ao caminho de aprendizagem que no fim de contas se torna a nossa vida. Sentiremos nesse simples exercício, que nós somos dois, um que tem volume, peso, e forma, e outro que está nele, num processo de vida, de inteligência que empresta à matéria o sinal vital de vida, de evolução, de pensamento, numa mistura complexa, que pode induzir-nos ao erro de pensar que a matéria é o mais que tudo, o cerne da nossa razão, esquecendo os humanos que a matéria é pó organizado de forma mais ou menos complexa, em níveis de execução diferentes, tendo em conta o bem estar, o desenvolvimento do ser humano na sua vertente espiritual que é eterna, multidimensional, e que só por algum tempo está “amarrado” ao corpo que um dia voltará a ser pó. A matéria, está ao serviço de Deus, que a moldou, organizou de forma a poder dar corpo ao projecto espiritual que os seres humanos representam na sua curta passagem por estas bandas, pois Deus injectou na matéria o q.b. de inteligência, para que dela o Homem-espiritual se pudesse servir. Essa espiritualidade, leva-nos até aos confins do universo, leva-nos atá Deus, e so essa energia que reside em nós, essa capacidade que temos de pensar abstracto, de imaginar trilhos invisíveis, auto-estradas cósmicas, definir raciocínios complexos sobre tudo, desde o minúsculo ao cósmico, nunca seria um resultado do acaso, do Acidente Cósmico, dos arranjos da matéria, mas obra de uma força criadora, disciplinadora, reguladora de leis universais pelas quais a matéria de rege, se organiza e funde, num projecto criativo, porque temos que admitir, que antes de tudo estava o nada, a ausência de tudo, e nesse vácuo foram criadas regras, que “ensinaram” a matéria a portar-se de forma conveniente aos desígnios divinos, e para concluir afirmo….. a matéria é estúpida, irracional, e sem vontade própria, e só a uma força universal, de fundamentos cósmicos, teria capacidade para a “domesticar”, “educar”, para assim sermos o que hoje somos. Toda a inteligência que hoje conhecemos, é de Deus, é divina, e está injectada nestas carcaças bidupedes, para assim estarem criadas as condições de harmonia entre o físico e o espiritual, sendo que o físico é perene, ao contrário do espiritual que é eterno, multidimensional, e cósmico. Deus é grande, existe, e é nosso amigo. Não tenhamos medo de O aceitar, porque Deus não é castigador, castrante, ou algo maléfico, Deus é pai de tudo, incluisivé de nossas individualidades, que um dia serão presentes junto de Deus, para mostrarmos o que fizemos, o que aproveitamos destas “passagem” terrena, que tipo de riqueza adquirimos nós nesta vida, para assim sermos dignos de ter sido escolhidos para habitar este mundo de beleza, e demonstrativo de força Divina. Obrigado meu Deus.!!!#-#-#-#-#-#-#-#-#-#-#-#-#-#-#-#-#-#-#-#-#-#

Postagem de Antonio Ferreira em Outubro/2007
em voarnopensamento.blogspot.com

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Raça Humana..... Uma praga???!!!!!! (Re-postagem)

Sexta-feira, 26 de Outubro de 2007


Raça Humana.... Uma Praga???!!!!

Raça, grupo étnico, da mesma classe, estilo, cultura, iguais aos iguais, fechados, com interesses mútuos, defensores das regras que protegem essa raça.
O homem, animal racional, único com capacidade de se adaptar, alterar o meio ambiente que o rodeia, subverter tudo que lhe seja hostil em proveito próprio. Desde que deixou de ser nómada, ter-se-á convertido numa praga?!.
Somos muitos, amanhã seremos mais, mas o espaço físico é o mesmo.... A Terra!.
A Terra não cresce ao mesmo ritmo.
A Terra se degrada ao dobro do ritmo do nosso crescimento.
Conseguimos alterar em 100 anos aquilo que a natureza levaria a fazer em 10000 anos.
Aos "olhos" do universo, somos na nossa pequenez que não só física, como um vírus que se apropria de um corpo são, sugando-o até à exaustão, até à morte.
Carências energéticas, carências alimentares, fazem de nós humanos, uma autentica praga, qual manada de elefantes pisando um jardim por onde passem.
O aumento do tempo médio de vida, o sucesso no combate á doença, às epidemias, às catástrofes naturais, fazem de nós humanos, a raça com mais sucesso em matéria de sobrevivência, e adaptabilidade ao meio ambiente. Uma virtude?
Talvez aos olhos da ciência seja assim, porque se afirma como o fim dos fins do homem neste mundo, uma maior elevação para Deus nesse combate pela longevidade.
Mas talvez não se possa falar assim do ponto de vista da natureza, porquê?
Vejamos... o espaço é inversamente proporcional ao crescimento demográfico do homem, que para se manter tem que fazer um esforço na busca de todas as formas energéticas, que sabemos serem finitas, e profundamente poluentes (pelo menos conhecidas até agora), e simultaneamente em termos alimentares, a área arável é cada vez mais exígua, o que torna problemático a alimentação humana.
Associado à má consciência ambiental humana, ao seu egoísmo, sempre pensando que a culpa é dos outros, não temos o menor problema em arrasar áreas florestais, para em seu lugar construirmos urbanizações, vender a madeira, poluir rios com dejectos industriais derramados para assim se poupar em sistemas de descontaminação desses resíduos, permitir que viaturas em estado de conservação duvidosa lancem para a atmosfera quantidades enormes de dióxido de carbono, e de especulação em especulação vamos até ao desígnio final, que será a catástrofe ambiental.
A facilidade com que usamos os nossos rios como esgotos, a utilização de plásticos dificilmente absorvíveis pela natureza, o uso de detergentes de todos os tipos, agressivos, não biodegradáveis, os incêndios florestais criminosos, elementos preocupantes do comportamento humano, indiciam um fim a que provavelmente não vamos escapar.
Nós humanos, comportamo-nos como uma peste em corpo são, uma praga sem predadores, já que aprendemos a superar tudo aquilo que poderia regular o equilíbrio na natureza.
Hoje somos biliões, amanhã seremos triliões, quatriliões, etc., etc., mas o planeta não cresce nessa medida, é cada vez mais exíguo para nos suportar, para nos alimentar, e não vai poder dar-nos todos os bens, todos eles perecíveis, já que são finitos nas suas reservas naturais.
Esta característica, obriga os humanos a serem mais agressivos, qual lagarta que acaba de tragar a sua folha por inteiro.
Resistimos ao hábito necessário de poupar energia, de não poluir, de respeitar o ambiente, porque somos intrinsecamente egoístas. Se alguém tem que ceder, esse alguém não seremos nós humanos, porque temos a inteligência maléfica do poder sobre tudo, tornando-nos prepotentes e gananciosos.
A migração para as cidades, com consequências da desertificação do interior, faz com que a pressão aumente em áreas muito concentradas, obrigando à construção massiva, à impermebialização dos solos, cada vez mais extensa. Se notarmos bem, se reflectirmos bem, há um efeito a que lhe chamo "efeito frigideira", que é o facto de que visto do espaço, o solo de uma grande cidade, se compara ao fundo de uma frigideira em seco, em cima de um fogão.
A poluição desses solos com detergentes, lixos, escorrimentos, bem como do seu ambiente com todo o tipo de gases poluentes, faz de nós a única raça capaz de destruir inexoravelmente tudo o que lhe é grato, que lhe proporciona bem estar, lhe dá qualidade de vida, em troco de sonhos efémeros, de tudo ter em troco de nada ter que dar.
Diria, que é o mesmo que meter 1000 aves, num capoeiro construído para 100 aves.
Se o espaço não cresce, se o ar não se renova à velocidade necessária devido à nossa pressão, se a energia é poluente e não vislumbramos alternativas, das duas uma, ou controlamos demograficamente a população, ou acabamos dentro de um "capoeiro" demasiado pequeno para tantos galos.
Bem, o novo combustível, anunciado como alternativa, o Etanol, menos poluente, é uma miragem, porque vai fatalmente converter terrenos que até aqui produziam alimentos a um preço conhecido, em terrenos a produzir esse combustível, com lucros mais apetecíveis e rápidos, levando à escassez de alimentos e ao agravamento do seu preço, resultando epedmias de fome.
Para concluir, diria que somos cada vez mais, necessitamos de ainda muitos mais para suprir as carências de uma população cada vez mais idosa, com uma longevidade notável, quer seja por razões económicas ou alimentares, e esse efeito num espaço físico finito é terrível, porque nos impele à busca de tudo, qual praga de lagartas que devora tudo até ao exaustão numa horta exígua.
É um efeito avalanche, em que é preciso mais e mais até à desgraça final.
O equilíbrio se é que o vamos encontrar, pode chegar tarde, e lamento que só perante a tragédia arrepiemos caminho.
Uma politica de transportes públicos, bem distribuídos, acessíveis; uma politica energética renovável; o abandono de actividades perniciosas ao ambiente; uma boa conservação da água potável; a proibição de circulação automóvel nas cidades; o uso de detergentes biodegradáveis sempre; a construção de habitações inteligentes, poupando energia, reciclando águas das chuvas, dos banheiros; incentivar à instalação de pequenas unidades geradoras de energia eléctrica; a punição severa de incendiários, tratando-os como terroristas que de verdade são; impedir a urbanização selvagem; tudo devemos fazer para que possamos legar às gerações futuras um mundo melhor, e devemos fazê-lo já, mesmo antes de sermos obrigados, coagidos pela violência da natureza a fazê-lo.
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domingo, 8 de maio de 2011

A ESSE PAIS LONGÍNQUO, GÉLIDO, TALVEZ.... INGRATO, DE MÁ MEMÓRIA!!!!!

A TODOS OS FINLANDESES, AGORA RICOS, E QUE SE ESQUECEM RÁPIDAMENTE DO QUE FALA A PALAVRA SOLIDARIEDADE......, AO NÃO QUEREREM PARTICIPAR NA AJUDA FINANCEIRA A PORTUGAL....



sábado, 30 de abril de 2011

De Mundano ao Divino….


De casamentos de príncipes e plebeias está a história recheada, repleta de coisas cor-de-rosa.
O casamento do príncipe William e Kate, encheu nossas casas de sonhos, de fantasias, de um autentico conto de fadas.
Tudo meticulosamente organizado, todos os pormenores, ate as fivelas dos sapatos não foram esquecidas…. Tudo para que todos fiquem de boca aberta, e sonhadores de algo assim para as suas vidas.
Nós, os tais plebeus, jubilam, dormem dias a fio nas portas de prédios por onde o cortejo vai passar, ninguém quer perder pitada do acontecimento, nem que tenha que dormir ao relento dias para usufruírem de alguns segundos.
Os média, essa maquina de triturar os pensamentos, de uma sofisticada, forma pretensamente dita de informação, ( porque bem disfarçada maquina de tortura…),  moem, diluem o que ainda nos resta de auto domínio de nós mesmos. Moldam a nossa mente, como se de uma forma de sapatos se tratasse, entram-nos pela casa dentro e sem pedir licença “servem-nos” de bandeja  as felicidades dos outros, como se no mundo só faltasse isso para sermos felizes.
A massificação das pessoas, tornando-as robots, não permitindo que elas pensem, dando tudo para elas previamente confeccionado no que ao pensamento concerne, faz delas doentes hipocundríacos a quem se dá injecções de agua destilada, para uma actuação de efeito sebáceo.
Não tenho nada contra o casamento, e então de realeza, não tenho mesmo nada, mas o que me incomoda, é a continua manifestação de que uns são pró-divinos, quase deuses, e os outros uns tristes recalcados, uns sonhadores com o que nunca terão apesar de terem visto.
Esta civilização de valores de barro, de valores inúteis, quase funestos, rouba de nós o que mais desejamos….. sermos simples, sermos simplesmente felizes.
A jóia de Kate, é “plebeia”…., como se a pobre pedra soubesse que nas suas estruturas físicas, na sua organização molecular tem uma origem menos digna, mais pobre…. Talvez porque terá sido adquirida pelo suor de quem trabalhou para a ter, ao contrário se ela fosse não plebeia, talvez tivesse mais “dignidade”, porque roubada, ou obtida através de trabalho escravo nas
antigas colónias de tal realeza agora abastada.
Gostaria de ver um casamento mais próximo dos comuns, dos milhões de infortunados, daqueles que nunca terão sequer dinheiro para comer uma sanduíche, e ai sim, parecíamos todos mais humanos e por acidente vivendo neste exíguo planeta.
Não ao inútil, não ao dispensável, ao absurdo de milhões gastos e que seguramente foram pagos por quem nunca será um dia um ser feliz, e endeusar aquilo que é perfeitamente terráqueo é quase como gritar e nunca os céus escutarem.
Não à colonização das mentes!!!!
Outrossim, amanha domingo irá ser canonizado o Papa João Paulo II ( Karol Woitila), o exemplo terreno de Deus aqui na terra.
Em contraponto ao casamento, puramente mundano, numa manifestação de grandeza inútil,  surge  o Papa João Paulo II, o espiritual, o amor falado, pensado e transmitido aos jovens.
Um ser humano, que apesar de sua proveitosa idade, melhor se identificou com os jovens, melhor comunicou com eles.
Ele foi a esperança, a “ponte” para o divino, para a fé dos homens. Construi  a paz, derrubou muros, libertou povos de regimes opressivos, ele se constituiu na personificação de Deus no nosso meio.
De estatura forte, alto, e olho azul, de sorriso bom, de olhar meigo, se deu a todos, e mostrou a todos como se pode viver feliz rejeitando o mercantilismo, e a unicidade mental. Ele nos ensinou a respeitar a diferença, a tolerância, e reconciliou igrejas.
O homem de branco, sempre beijava o chão de todos os países que pisava, e esse gesto, fez dele um homem humilde, caridoso e respeitável, mas sempre, sempre com jovens à sua volta.
João Paulo II, foi o amor vivo, o amor peregrino, a palavra de Deus espalhada pelos quatro cantos do mundo.
Sofreu as torturas da grande guerra, quando ainda era padre na Polónia, e se fez resistente as forças invasoras da Polónia. Ele conciliou o conservadorismo da Igreja com a modernidade que representam os jovens, sem que tivesse com isso feito rupturas.
Ele era e foi o colo do mundo, e a sua palavra era escutada. Sempre humano, sempre sorridente, de uma dignidade quase divina, acariciava os jovens, e os jovens choravam por ele.
Poliglota notável, exprimia-se com facilidade, e sintetizava a fé em meia dúzia de palavras…Ele espalhou a paz, o amor e a fé em Deus Nosso Senhor.
O Papa peregrino, sofreu na carne, quase como quem carrega uma cruz!
Sofreu atentados, pelo menos três, e aos três sobreviveu. Homem de perdão, a todos que atentaram contra a sua vida Ele perdoou, tal como Cristo no momento da crucificação.
Foi persistente na sua luta pela verticalidade, manteve a sua dignidade ate ao fim.
Mesmo em sofrimento, mesmo vergado sob uma terrível doença, ele celebrava, fazia peregrinações, e dava amor a todos.
A sua imagem de ternura, o seu olhar calorento, o seu sorriso aberto, fez dele o nosso pai espiritual, aquele que nos deu a esperança, aquele que nos ensinou que a felicidade está em Deus e não no mercantilismo.
Inspirou-nos para o futuro, fortaleceu nossa fé, e aumentou a nossa esperança, e isso só um homem inspirado por Deus o pode fazer.
A mim, João Paulo II me seduziu com seu amor, seu exemplo,  sempre que o escutava, não conseguia evitar as lágrimas pelos sentimentos de paz, e bem estar que minha alma sentiam ao ouvir o que ele me dizia…… Deus o usou como instrumento de Seu amor, e Karoll Woitila foi um executante único desse projecto.
O Papa do Povo, homem de Branco, Papa Peregrino….. que mais nomes ou títulos para um homem único?
A sua vida é um exemplo de cristandade, de amor, e fé em Deus, e tal como Jesus, o Papa João Paulo II sofreu até ao fim, as amarguras da dor, provocadas por uma terrível doença, nem mesmo nesses momentos o sentimos amargo, ou revoltado…… ele, era assim, ele era a vida, a palavra de Deus no nosso meio.
Chorei na sua morte, tenho a saudade do meu amado Papa, mas sei  que ele está agora ao lado do Pai do Céu, e que de lá zela pela nossa evolução espiritual e de amor ao Pai.
A canonização impõe-se, “SANTO SUBITO” foi pedido pelas multidões, um milagre aconteceu na pessoa de uma freira francesa, e assim a canonização será em 1 de Maio de 2011, mas tenho a convicção de que não tardará a sua declaração de Santo, porque a alma deste Ser humano não pára de nos surpreender, e mesmo ainda hoje sentimos a sua protecção.
Este exemplo rico de vida em contraponto com o mundanismo de alguém que nem sabemos ao certo quem são e o que terão feito, faz com que eu escolha como forma de estar na vida, a devoção ao meu amado Papa, o amor a Deus, e deixar-me contagiar por este momento único de oração a JOÃO PAULO II, pedindo dele a intercessão pela paz no mundo e a fé dos homens a Deus.
Estes são valores não perenes, que ficarão para todo o sempre em nossos corações, ao contrário de uma folclórico casamento que nada mais faz que esmagar mais, a pequenez dos plebeus a que eu também pertenço.
Karoll Woitila pede por nós junto a Deus, e pela tua intercessão não permitas que a dor, e indignidade nos atinja, e protege-nos de todas as loucuras que os homens intentem contra si mesmos.
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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Desempregados, esses malandros……


O mundo esta pejado de desempregados, esses proscritos da sociedade moderna, esses proxenetas dos outros, daqueles que nunca perderam o seu posto de trabalho…. Sei, proxenetas desses bons e sérios sortudos de vida.
Desempregado, aquele que não tem ocupação certa, definida, aproveitador do suor dos outros, abusador de subsídios ditos de desemprego.
Aparecem aos montes, como pardais, sempre prontos a comerem tudo que haja para comer….são os desempregados, essa classe de “novos ricos”, não por opção mas sim por imposição.
Uma das características dessa classe de aproveitadores, é detestarem pagar contas, como por exemplo mensalidades das casas, agua, luz, telefone…. Etc. Etc..  Eles são masoquistas, adoram a auto-flagelação…. Cruéis com eles mesmos….. eles são assim.
Não trabalham, detestam receber ordenados…… só aceitam subsídios, ou algo assim, porque isso lhes alimenta o ego, esse ego distorcido e anti-social.
Adoram viver perto da sobrevivência, perto do limiar da pobreza, e têm como fetiche….. o terceiro mundo, esse “el dorado”, qual paraíso de desempregados.
Se esta questão não fosse tão séria e grave, eu poderia continuar a fazer ironia com estas pessoas que vivem mergulhadas no maior dos desesperos, nas amarguras mais profundas de seus seres……. Ofendidos na sua dignidade!!!.
Lamento que sejam olhados como um peso, como algo que consome recursos financeiros…. Mas pergunto…… foi escolha deles? Foram eles que se auto-despediram?
Nesta sociedade do tipo capitalista-selvagem, onde nós humanos não somos mais que uma percentagem, um numero de produção, o ser humano é a parte frágil do aparelho produtivo, é o absorvedor de tensões, o justificador de incompetências, o mau da fita….. sempre ele paga a factura, quando deveria ser o oposto.
Será que a economia como ciência, existe para servir o ser humano, ou o ser humano foi criado para servir a economia?
Não importa se o gestor é incompetente, ou se a aposta de investimento não resultou, ou se por formação académica a qualidade do trabalho é deficiente….. se algo corre mal, nunca a responsabilidade é dos gestores, mas sim do trabalhador, essa “coisa” que tem o “péssimo” hábito de comer e precisar de descansar…
Não importa se politicas aventureiras e irresponsáveis de nossos governantes levam um pais à falência, se por decisões de honestidade suspeita os políticos destroem e reconstroem a economia como se de uma construção “lego” se tratasse…. E se algo corre mal, os empregados pagam, ou com despedimentos, ou baixa nos salários, ou agravamento de impostos….. tudo, sempre a bem da nação (onde já ouvi isto ?????......).
Mais parece que é  um prazer alguém ser despedido. Francamente.
Estes tecnocratas, eles mesmo superiormente bem pagos, que se colocam acima de todos nas suas pretensas competências, e que geralmente opinam de forma racional e pura, comportam-se como lâminas quentes entrando em manteiga ao sol.
Os desempregados são o “produto” falhado da democracia, onde se deveria  pugnar pelo direito ao pão, saúde, habitação. São a face visível da imoralidade politica-financeira, do chauvinismo, revanche politicas, diria em termos mais modernos….. corrupção moral, da classe politica, ela também “vendida”, rendida ao valor do lucro, do símbolo famigerado da percentagem.
Onde estão as utopias da construção de sociedades justas? Onde pára o debate sobre os que mais precisam? Onde esta a solidariedade para com os que tiveram o infortúnio do desemprego?
Estes políticos, feitos de coisas “à rasca”, que convertem seus partidos em máquinas de poder, de acesso a benesses, comportam-se como se de uma coutada tudo isto se tratasse.
Quem os julga???? A quem prestam eles contas??? Que fará com que eles tenham pudor???
Os votos…….!!!  Ora bolas, não brinquem comigo….isso é pão engana tolos…. Diria com papas e mimos se enganam os meninos.
Pugno pela criação de uma forma de avaliação criminal sobre a actuação politica…. Nada será impune.
Um politico deveria dar a conhecer seu património corpóreo e incorpóreo à entrada de funções, e fazer o mesmo à saída para assim podermos avaliar de tão apregoados e suspeitos altruísmos a favor da causa publica. Seria perigoso, pois talvez viéssemos a ficar sem políticos.
Atiram-se aos desempregados como cão a bofe…. Pobres coitados, não sabem o que fazem,  ou melhor, ate sabem…. O que são é mal-intencionados.
Agora  esses mal intencionados, “descobriram” que o subsidio de desemprego é algo a atacar, pois assim “matam” essa classe de perniciosos obsoletos…..
Esses iluminados não se deram conta que o subsidio de desemprego é um direito por trabalho prestado, e pelo qual nos tributaram o ordenado. Eles não sabem o que é a Taxa Social Única (11%).
Um desempregado não recebe apoio (subsidio de desemprego) no sentido solidário da palavra, mas sim um direito para o qual meticulosamente descontou nos seus recibos de salários. Não estamos a falar de uma esmola, de algo que nos é dado pelo “bom” coração (será que têm???...) dos políticos, mas sim algo que é um direito para o qual se trabalhou.
Não podemos olhar para os desempregados, vitimas inúmeras vezes de ganância, má gestão, e investimentos de fraca qualidade, e decisões erróneas de políticos mal formados…e fazer deles como que a escumalha preguiçosa que tudo suga em seu redor…. NÃO!!!!, um desempregado é a “face” visível de uma democracia estéril, corrupta, e sem valores…. por isso mais cuidado quando se olha e fala deles.
O subsidio de desemprego, é um direito, é algo de intocável, e mexer nele, reduzindo-o ou ate mesmo por processos administrativos discutíveis suspendendo-o, é como que violar o que de mais sagrado tem um profissional….. o trabalho.
Não arranjem formas mais ou menos elaboradas de condicionar, suspender ou ate mesmo afectar a reforma reduzindo-a num futuro, tendo em conta os valores pagos com o subsidio de desemprego, como agora parece estar em discussão a possível dedução na reforma dos valores pagos entretanto pelo subsidio de desemprego. Diria eu …. Criminoso este pensamento.
Um desempregado está por assim dizer em estado de carência, e compete aos governos desenvolver politicas tendentes a criação de postos de trabalho, e assim restituir toda a dignidade e direitos de um ser humano que vive em democracia.
Não confundamos a beira da estrada, com a estrada da beira…. Não sejamos quadrados, mesquinhos e científicos…. quem descontou para um fundo, deve poder usufruir dele, ponto final.
O fundo de desemprego, não é mais que a restituição em parcelas, do que anteriormente foi descontado desse mesmo individuo… assim não toquem, não tenham a pouca vergonha de insinuar que …. Desempregados…. Esses malandros…., porque de  malandros talvez tenham os políticos que sem vergonha, sem pudor, desbarataram a deus dará toda a força produtiva deste pobre, mas lindo país.
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terça-feira, 19 de abril de 2011

Os submarinos…..Afundaram-nos????


Pois, os submarinos parecem ter-nos afundado. Dois submarinos que custaram aos cofres do pais, que equivale a dizer…aos bolsos dos Portugueses a módica quantia de 712 milhões de euros cada um deles.
Bom, até aqui nada a opor, a não ser da utilidade dos equipamentos para o pais que se sabe atravessar dificuldades financeiras graves, já que não estamos no domínio do projecto de segurança militar, ou da estratégia de defesa do pais.
Mas o que já poderemos opinar, é sobre a conduta dos responsáveis políticos no estudo, adjudicação, e contrapartidas financeiras dos equipamentos móveis a que se chama de submarinos.
Sabemos que custam 712 milhões de euros cada, e acreditamos que esse valor é justo, e está de acordo com o “know-how” aplicado nos submersíveis, por isso Já não discuto a relação custo/benefício desta compra, que pode ser sempre posta em causa.
Como são acordados estes preços, desconheço, que “vantagens” pessoais possam daí advir para quem está nesse processo já quase posso adivinhar, desde “luvas”, benesses pessoais em imobiliário, ou mesmo políticos também não será difícil imaginar, mas não defender o interesse público, os superiores interesses da nação é que já não entendo.
Que poder pode ter um ministro que por razões desconhecidas aceita que o fabricante dos submarinos baixe a qualidade dos instrumentos nos dois submarino no valor de 30 milhoes (*) de euros, e dê o seu aval a tal barbárie? Porquê decide ele isso, se o dinheiro é do povo, e ele meramente é um responsável politico a quem se pede honestidade e competência nas coisas publicas?
Que leva um ministro a aceitar a baixa de qualidade do equipamento em 30 milhões de euros e dizer….OK, pague-se!!!.
E se fosse ele a pagar? Sim se fosse do bolso dele que saísse o dinheiro, como agiria ele?
Porque é tão solicito a aceitar essa quebra de valor em tecnologia, e mesmo assim dar seguimento a ordem de pagamento? Porque não foi tão exigente esse responsável politico na obrigatoriedade de cumprimento escrupuloso do acordo de fabrico dos submarinos? Se fosse em seu proveito directo, agiria da mesma forma?
Porque é que o mesmo politico não forçou o fabricante de submarinos a cumprir com as contrapartidas previstas no contrato, aliás procedimento muito comum nestas matérias, lesando assim de forma directa os superiores interesses do estado Português?
Se fosse em negócio próprio, agiria assim o dito ministro?
Eu sei responder a tudo isso, e de forma directa……, ele, esse ministro que hoje se candidata a eleições como chefe de um partido, sempre falando com voz austera, colocada como se de um intocável se tratasse, faria tudo ao invés do que decidiu, ou seja, não pagaria a mais o que não lhe foi dado, e exigiria as contrapartidas combinadas, porque simplesmente o dinheiro neste caso seria o seu, o dinheiro de seu pecúlio.
Se estivesse em negocio próprio seguramente ele não actuaria assim, porque lhe doía, mas como se trata de dinheiros públicos, e a memória do povo é curta, é fartar vilanagem.
Em democracia, o povo tem a fugaz alegria de penalizar os prevaricadores e incompetentes no voto, o que não deixa de ser uma “vitória de Pirro”, na medida em que mudando o lixo, as moscas são sempre as mesmas.
Nesta democracia, não basta penalizar pelos votos, não basta retira-los do poder, mas sim criar regras transparentes, e decisões de natureza colegial para impedir fraudes, embustes comerciais, e benesses directas de carácter pessoal.
Nesta democracia, deveríamos aprender a chamar a casos de má gestão de recursos públicos….caso de policia!!!
Ser mais exigente, e escrupuloso na coisa publica é um dever de quem nos governa, e ter neles a maior confiança, o que a não ser assim, os deveria converter em pessoas que teriam que justificar em tribunal os desmandos, a incompetência com que esbanjam o dinheiro publico.
Estão impunes, eles sabem que nada lhes acontecerá, e que na pior das hipóteses, o povo será chamado a pagar através das medidas draconianas de austeridade que agora o FMI e a Comunidade Europeia se preparam para nos aplicar.
No fim, eles passam por cima da miséria que espalham, como gato sobre brasas, ou seja, assobiam para o ar, como se nada fosse com eles.
Basta, chega de incompetência, e sim ao assumir de responsabilidades criminais sobre o desperdício de sangue suor e lágrimas de um povo sem sorte nos políticos que dirigem os seus destinos!!!


(*) Vêr noticia de primeira página em JORNAL DE NOTÌCIAS de 18/04/2011.

Nota.: um dos submarinos deu entrada no estaleiro, 30 dias após ter entrado ao serviço da Marinha de Guerra Portuguesa, com problemas técnicos tais, que o impediam de navegar, e eram novos esses barcos!!!