Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia fugida da revolução russa, que
chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com
conhecimento de causa e sempre actual:

"QUANDO VOCE PERCEBER QUE, PARA PRODUZIR, PRECISA OBTER AUTORIZAÇÃO DE QUEM NÃO PRODUZ NADA;
QUANDO COMPROVAR QUE O DINHEIRO FLUI PARA QUEM NEGOCEIA NÃO COM BENS, MAS COM FAVORES;
QUANDO PERCEBER QUE MUITOS FICAM RICOS PELO SUBORNO E POR INFLUÊNCIA, MAIS QUE PELO TRABALHO, E QUE AS LEIS NÃO NOS PROTEGEM DELES, MAS, PELO CONTRÁRIO, SÃO ELES QUE ESTÃO PROTEGIDOS DE VOCE;
QUANDO PERCEBER QUE A CORRUPÇÃO É RECOMPENSADA, E A HONESTIDADE SE CONVERTE EM AUTO-SACRIFÍCIO;
ENTÃO PODERÁ AFIRMAR, SEM TEMOR DE ERRAR, QUE A SUA SOCIEDADE ESTÁ CONDENADA”.


tradutor / translation

sábado, 10 de março de 2012

O Falador..., não pensador!

Os tempos estão veras, maus de rachar, os grulhas andam aí, mentirosos, enganosos e nós a pagar.
Falam de cátedra, de pessoas bem, de bem governados, descansados nada atrapalhados.
É o nosso fado, bem vestidos, engalanados, cantam para nós as mágoas dos torturados.
Fazem, desfazem, gastam, desperdiçam, favorecem, se enganam.... fazem disto....Democracia!!!
Cultos de bem falar, no seu tom colocado, fazem ruido, estardalhaço, e o povo pá.... esse coitado, geme calado!.
Dom de palavra, de pose assumida, lá do alto ditam desdita, a este povo tão maltratado.
Sempre por altruístas, se deixam passar, se pagam a si mordomias, coitados, não vá o pais acordar e depois sim, será tarde para se arrumarem, reformados.
Cansam rápido, o serviço esgota-os, sofrem atrites, artroses, ficam até esclerosados , as horas de avião, de cá para lá, de lá para cá, coitados ficam cansados. Logo precisam ser reformados.
Aposentam-se cedo, o trabalho desgasta, fazem as contas, mesmo que nem descontado, a pensão vem recheada.
Estamos nos tempos dos faladores, dos não fazedores, daqueles que acham que não valemos nada, e que tudo o que temos é ....chachada!
Fecha, abre, reabre...fecha.... não acontece nada!.
Pobre povo, que tão maus políticos tem, não demora nada ate que deste torpor se ergam e digam de viva vós...... ide-vos, emigrai, não volteis.
Não bastam as dores infligidas a tão nobre povo, por seus governantes quase falhados, que no meio da tormenta, esgotados, exauridos, quase esfomeados, aguentamos o sufoco, humilhados, e eis que ele fala, dita o jogo em tempos ao que parece estar viciado.
O nosso presidente falou, não pensou nos danos causados, ajustou, quezilou, erros do passado, mais parece se vingou do mal amado primeiro-ministro.
Nestes tempos em que se pede trabalho e bom senso, eis que o presidente errou, e assim alterou o que temos dado por encerrado.
Já não sei mais onde começa o fortuito e acaba o intencional, mas que de facto é burrice....é.
Porque havemos nós Portugueses de suportar as questiúnculas ditas institucionais?
Se nos pedem bom senso, e responsabilidade, porque agem assim os responsáveis políticos?
A quem aproveita a alteração da ordem verbal???? pública?.
Não é de facto o melhor momento para o nosso presidente opinar, ou mandar para fora qualquer tipo de juízo de valor para com outros agentes políticos.
Opiniões sobre quem nos governa, todos nós temos e até somos sarcásticos em relação a eles.
Agora ser o próprio presidente a falar no momento mais crítico que o pais atravessa é que não faz sentido, sendo que o que foi dito não é mais que uma "vendeta" siciliana. Até que no fim de contas, eu ate estou de acordo com a critica presidencial ao primeiro ministro, só não concordo com o timing.
Falar, ou melhor, escrever o que foi escrito é realmente grave, tendo em conta o momento difícil, e demonstra a fraca "massa" de que afinal somos feitos, sejamos presidentes, primeiros-ministros ou pedreiros e afins. Talvez este comportamento seja a explicação para a miserável situação em que o pais se encontra. Os Egos são enormes, e são como os sólidos....
nunca um sólido, ocupa o lugar de outro.
Se o Sr. Presidente Aníbal pensa do primeiro-ministro o que escreveu, então deveria tê-lo demitido em tempo oportuno, sob pena de no final, ser tão bom aquele que fica à porta como o que vai lá dentro.....
É caso para dizer..... se pensou (desta forma...), se calhar não existe, porque se existisse, pensaria de outra forma mais responsável, actuando de acordo com as suas responsabilidades e competências, assumindo a legitima defesa do interesse dos Portugueses, e não dar mostra aos demais de que também ele, supremo magistrado foi "queixinhas..." , talvez ... piegas....(parafraseando o nosso actual primeiro-ministro, Passos Coelho).