Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia fugida da revolução russa, que
chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com
conhecimento de causa e sempre actual:

"QUANDO VOCE PERCEBER QUE, PARA PRODUZIR, PRECISA OBTER AUTORIZAÇÃO DE QUEM NÃO PRODUZ NADA;
QUANDO COMPROVAR QUE O DINHEIRO FLUI PARA QUEM NEGOCEIA NÃO COM BENS, MAS COM FAVORES;
QUANDO PERCEBER QUE MUITOS FICAM RICOS PELO SUBORNO E POR INFLUÊNCIA, MAIS QUE PELO TRABALHO, E QUE AS LEIS NÃO NOS PROTEGEM DELES, MAS, PELO CONTRÁRIO, SÃO ELES QUE ESTÃO PROTEGIDOS DE VOCE;
QUANDO PERCEBER QUE A CORRUPÇÃO É RECOMPENSADA, E A HONESTIDADE SE CONVERTE EM AUTO-SACRIFÍCIO;
ENTÃO PODERÁ AFIRMAR, SEM TEMOR DE ERRAR, QUE A SUA SOCIEDADE ESTÁ CONDENADA”.


tradutor / translation

sábado, 13 de julho de 2013

O direito à indignaçao....


Temos uma senhora que preside à assembleia da república, e julgo ser a primeira juiz-mulher em Portugal.
Senhora distinta, com valor intelectual reconhecido, converteu-se na segunda personagem do estado Português.
Aprecio seu estilo seguro, frontal talvez demasiado formal, mas a senhora é assim.
Reformada à volta dos 45 anos, aufere entre reforma e vencimentos inerentes à função algo  perto de 15000 euros.
Se os recebe, é porque alguém lho dá, é porque a lei assim o determinou, nada a opor.
Mas terei que ser assertivo, pois quem tem lugar de destaque, de imagem publica e responsabilidade politica, tem que medir tudo o que pensa e diz.
Assim perante uma manifestação publica de gente indignada a senhora presidente não conseguiu se controlar.
A questão é..., foi um impulso, ou o seu censo critico falhou e mostrou por palavras o que pensa da democracia?
Assim terei que comentar do seguinte modo...
Parafraseando a Sra. Presidente da assembleia que ao ser confrontada com protestos nas galerias da assembleia do povo, e pelos vistos à falta de melhor,  foi dizendo  (invocou a ensaísta Francesa Simone Beauvoir)...."Não podemos permitir que os carrascos criem maus costumes".
Eu diria simmmmm....!!! não devemos permitir que os carrascos nos criem maus costumes, como por exemplo o de roubar para podermos comer, pois que a senhora presidente bem "instalada" de boa refirma e bem na vida nem conta se dá disso, não precisa de roubar.
A Senhora  presidente se desculpou como tendo usado esse pensamento da ensaísta francesa como metáfora, mas francamente, não faça de nos burros e idiotas, pois essa frase se referia na altura em que foi dita e escrita em frança, à ocupação Nazi de França.
Não sei se neste momento será oque se passa em Portugal, já que Merklianos estão entrando em força no pais sob a capa de ajuda. Será a isso a que se refere a distinta presidente? hummmm se sim, estarei de acordo e repetirei seu dito na assembleia.... não vamos permitir que nossos carrascos nos alterem os bons hábitos de decência e dignidade.
Mas se pelo contrário a distinta senhora se refere aos portugueses.... então direi que está a ver a "coisa" ao contrario. Vamos ter que saber quem é o carrasco e o ofendido na situação actual... se a classe politica, se o povo.
Tenho a sensação que a senhora se enganou, estaria a pensar no cenário a sua frente, de toda aquela prole de distintos faladores, e se equivocou na metáfora.
Francamente, falar la do alto onde corre o leite e mel, é fácil, porque o difícil é pagar para estar vivo com dignidade. Basta de carrascos!
Francamente, a democracia é ter o direito à indignação. 

PS.: Assunção Esteves (PSD), a actual Presidente da Assembleia da República, reformou-se aos 42 anos, com a pensão mensal (14 vezes/ano) de € 2.315,51 .
Fica o Diário da República de 30/07/1998 para vossa informação . Para que saibam ainda, a Srª. Assunção Esteves recebe ainda de vencimento mensal (14 vezes/ano) € 5.799,05 e de ajudas de custas mensal (14 ...vezes/ano) € 2.370,07. Aufere, portanto, a quantia anual de € 146.784,82. Ou seja, recebe do erário PÚBLICO, a remuneração média mensal de € 12.232,07 (Doze mil, duzentos e trinta e dois euros, sete cêntimos) .

* Relembramos que também tem direito a uma viatura oficial BMW a tempo inteiro !

quinta-feira, 6 de junho de 2013

OS MISERÁVEIS!!!!


Nome de filme, um bom filme diga-se, daqueles filmes que nos ficam na retina.
Hoje, mais que nunca vivemos um "filme" de terror, de indignidade, ilegitimidade, violência, incompetência.
A saga de um povo, que sendo forte, tem "reis" que o fazem fraco...!!!
Povo laborioso, virtuoso e orgulhoso de sua historia, da sua bravura marítima, descobrindo mundos, dando contos à história.
Sonhadores, utópicos, este povo de brandos costumes, se lamenta agora, a desdita, a má sorte de seu destino.
Governados a "preceito", por gente inculta, de abastada ganância e muito proveito, este povo se confronta agora com a tragédia que não é grega, mas realmente Portuguesa.
Este povo orgulhoso, à beira-mar plantado, sofre as agruras da desventura politica mal intencionada, que de ciclo em ciclo nos vai matando.
Lodaçal de lóbis, pântano de influências mal formadas, que tudo sugam, vão roubando à prole humana com que se construiu este país.
O encolher de ombros, típica reação do povo, é de tal forma, que talvez todos os Portugueses venham a sofrer da coluna, pois tanto movimento de encolhimento provoca deformação óssea.
Porquê? porque nos infligem isto?
"Alguém" trapaceou, inventou, manipulou rios de dinheiro sem fim.  Tudo em proveito do povo, claro...,
Agora é preciso pagar os abusos, a desmanda, sem questionar onde estão os abusadores!
De rombo em rombo, de benesse em benesse, tanto faz quem assina, como quem mexe..., nada, nem ninguém terá castigo.
As castas politicas agitam-se, como querendo justiçar o roubo escondido. O disfarce é parte da politica, do cenário sempre virtual que esconde todos e tudo que está mal, e bem real.
E nós votamos, pois, a democracia é assim!
Esta cegueira castigadora que do norte vem, de povos que se acham albinos e superiores,  como tornados feitos vendavais, levam tudo na sua frente, arrasam tudo, numa fúria que mais parece castigo que ajuda.
Miseráveis, ou talvez não, antes, mal intencionados.
Que temos que pagar nossas dívidas, nada a opor, pelo contrário, temos que pagar.
Pedir que se pague em dois anos algo que são erros acumulados de trinta anos democráticos é que não.
Humildemente peço à nossa classe política que num assomo de responsabilidade, e visão humanista..., lutem, lutem por nós, pelas nossas vidas e de nossos filhos. Peçam tempo, tempo, tempo.... para regularizar algo que de outra forma será um desastre.
Por vezes, mais parece que o que seria bom, óptimo  mesmo que Portugal ficasse sem Portugueses, sem idosos, sem doentes..., assim a divida não existiria, pois sem Portugueses não haveria despesa. Miseráveis!
Justiçar os corruptos, transparecer a politica, rodar o poder politico com frequência, penalizar a incompetência, são mínimos a que um povo tem direito.
Sêr politico é um acto de fé, abnegação, altruísmo. Porque são indignos???  Miseráveis!.
Hoje como ontem, os mais fracos, os desfavorecidos, são a carne para canhão da alta finança, que miseravelmente ainda não compreendeu que economia e finança vem sempre depois dos humanos.
A ciência e o dinheiro ao serviço de uma humanidade, e não o inverso, porque desta forma, é seguro que caminhamos para a auto-destruiçao das nossas sociedades tais como as conhecemos hoje.
Miseráveis!!!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Afrontas, Prepotências, Verborreia, ou a Estupidez Gananciosa?



Vivemos tempos de quebra social, de desrespeito pelos mais frágeis.
É de todos sabido, que quando um país se endivida, logo empobrece. A um país, a um estado(que somos todos nós!!!) pede-se rigor, respeito, e trabalho, logo bons políticos, gente altruísta, gente nobre, pessoas de bem, pessoas humanistas.
Que todos temos que pagar, é verdade, é da mais elementar justiça, mas....todos!
Que um estado deve ter leis que nos defendam dos corruptos, também é verdade, como quem diz das más governações.
Convencidos de que estamos numa sociedade sem luta de classes, esquecemos que na verdade ela está bem viva, mas em moldes modernos, que não os do seculo XIX.
Acreditamos em que como somos seres interdependentes, iminentemente sociais, e destinados a viver em grupo, em sociedade, a solidariedade seria a pedra de toque dos tempos modernos, das sociedades ditas evoluídas. Puro engano!
Os tempos são do egoísmo, dos poderosos financeiros sobre tudo que mexe na sociedade, os tempos são os da.... margem, do lucro, da percentagem. A luta está agora entre ricos e....pobres.
Temos que pagar?... sim, temos que passar sacrifícios?... sim, mas nunca esquecendo que dentro da  "cerca" estão pessoas, e não gado bravio a quem se corta a ração como quem quer rentabilizar a "carne" produzida. Somos seres pensantes e carentes, quase sempre vitima de gente corrupta, e que nada mais pode fazer que não seja revoltar-se, manifestar-se com a opressão de gente "escura", que se mexe que nem ratos nos esgotos.
Vamos pagar, afinal Portugal é país com quase mil anos, e nunca soçobrou perante seus inimigos, e pergunto... mas porque não nos concedem mais tempo, juros mais baixos, e nos deixam respirar para que não percamos a nossa dignidade? Não estamos numa União?
A corda quebra sempre pela parte mais fraca.... os pobres.
Nos tempos modernos, dizer a um país que temos que empobrecer, temos que pagar custe o que custar, parece-me ser um discurso medieval, de tempos em que nem sabíamos, nem consciência tínhamos  de cidadania.
Se a isto adicionarmos escolhas para pastas governativas de pessoas cinzentas, sem curriculum, ou ate com historial de caracter duvidoso, então diria... temos que acabar com isto, custe o que custar.
Para concluir, gostaria deixar aqui algo sobre um famoso banqueiro da nossa praça, de nome Ulrich, que tem dado nas vistas pela sobranceria grotesca com que fala de sacríficos(dos outros, claro!).
A espaços vai verberando coisas de caracter ofensivo, como...

        "... Portugal aguenta mais austeridade, aguenta!"      ou

        " ...os sem abrigo que vivem na rua não morrem, e aguentam os sacríficos, porque não havemos de aguentar nós?"              ou ainda,

         "... na Grécia ainda não vi morrer ninguém à fome!"

A este senhor que fala de barriga cheia, só posso desejar-lhe, apesar de seu banco ter apresentado lucros de 245 milhões de euros num país em crise, lucro esse obtido a partir de dinheiro que nós (povo), pedimos emprestado fora do país para ele, que experimente deixar sua dispensa alimentar vazia, deixar seu gaz caseiro ser cortado, sua energia caseira cortada, e porque não a água de casa, vestir roupa mal lavada, não passada/engomada, andar a pé por carência financeira, e por fim deixar  seus filhos vivendo, sofrendo dessa penúria e, então sim, venha daí dar-nos lições de estoicidade às agruras da austeridade.
Não fale de cima da burra, de quem tem barriga cheia, e peço-lhe encarecidamente, desça desse seu "ambiente" acomodado, dessa aura de bem estar, de quem nunca soube o que era sentir as suas necessidades básicas ofendidas, e venha então dizer-nos de suas razões.
A estupidez é uma coisa humana, mas força-la, pratica-la, ainda assim com assomos de arrogância parola, é que não.
O "seu" dinheiro antes de ser "seu" era nosso!!!!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

"Morrer Jovem"...., ou a estupidez demoníaca?

Imagem retirada do Facebook

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Lamento, sou solidário com todos aqueles que neste momento sofrem as dores da saudade, das perdas dos filhos que abnegadamente criaram, educaram, para tristemente morrerem de forma prematura, diria imprevista. Triste!
A perda de filhos é das dores mais terríveis, senão a mais terrível de todas. Eu próprio quase "experimentei" essa situação, que com a graça Divina foi ultrapassada.
Tenho a consciência porque também eu já fui adolescente, jovem e irreverente, que não é fácil "controlar" toda a actividade da juventude dos dias de hoje.
Mas que devemos tentar, devemos!
Nos tempos que correm, em que toda a classe politica estupidamente acende a luta inter-geracional, não é fácil ser-se jovem, é bem duro.
Assim, tenho para mim que o regresso à autoridade moral, e disciplinar da família, que naturalmente considera a autoridade paternal  e maternal nas actividades dos jovens é a resposta, a principal resposta. 
Não falo de autoritarismo, prepotência, mas sim de respeito e consciência social da importância da célula que é a família, como berço de tudo aquilo que somos.
Aos políticos cabe criar politicas sem qualquer complexo de culpa para que os jovens olhem a família, não como um "acidente", mas sim com um "livro" de vida, cultura e respeito.
Nestes tempos, o demo reina, ou melhor parece reinar. Tudo é "fast-food", falemos do que falemos tudo é fácil, a palavra "sacrifício", e "dificuldade" são palavras banidas da nossas vidas.... aparentemente, claro!
O apelo do corpo, das "coisas", dos ambientes quentes, consumistas, e porque não desregrados, fazem dos nossos tempos, tempos de ausência de valores espirituais. Assim eu vou dizendo... o demo vai reinando, magoando, fazendo sofrer no meio de uma aparente felicidade carnal, e luxuriante que o consumismos nos fornece demoniacamente.
Esta tragédia, este drama que magoou profundamente toda uma nação, e porque não o mundo consciente da dor que é a perda de filhos, já não falando da terrível tormenta familiar, que seguramente irá durar até a eternidade, podia ser evitada?
Eu sinto que sim!
Quem comanda, organiza, estes ambientes, deixam-se embriagar pela luxuria do momento, e perdem a noção do razoável, da sensatez, e ficam egoístas por luxuria, toldados pelo gozo alcoólico de uma juventude carente, mal tratada, talvez mal amada.
Penso eu....o demo reina, magoa, mata.... "ele" é assim, dá fácil, tira terrível!
Lembro a filha, que a última palavra dita à sua mãe, que ao que parece quis impedi-la de ir a discoteca....      ".... odeio-te", e faleceu por lá. Triste!
Como terão sido os últimos momentos desta jovem?  Talvez mais magoada por não poder dizer à sua mãe....  "amo-te mãe", que pela sua morte física.
Como seria bom ela poder abraçar sua mãe, dizendo que a ama. Neste momento estará em paz, mas triste seguramente.
Tantos casos haverão parecidos, tantas cenas de amor perdido de forma irreversível, tanta energia jovem, e tanto amor por viver.
Quando alguém faz o que fez num ambiente fechado, sem condições de espaço e arejo, num ambiente cercado, e não tem em conta a vida e segurança dos outros, só pode estar a ser manobrado pelo demo, para assim poder magoar, ferir toda uma nação, toda uma humanidade sedenta de amor e paz. Diria, que suas mentes, seus intelectos foram como que "desligados" da realidade, para assim se cumprir um ritual negro de dor e morte.
As energias andam negras, e nós não temos o cuidado de as combater, procurando energias de luz e positivas, ou seja Deus.
Na imagem acima, nota-se que a musica que tocava no momento da tragédia seria... "morrer jovem", isto para além de ser uma caveira o elemento decorativo da banda. Que estranho de facto!
Lamento muito, sinceramente lamento muito, e não consigo imaginar a dor e sofrimento de todos os pais, mas nada há a fazer senão rezar por eles, e pedir a Deus que os aceite em Seu seio.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

"Morram Depressa...", Pois claro, este não foi hipócrita....!!!!


In Jornal de Noticias
 
Afinal porque nos surpreendemos? Porque ficamos sempre em estado de choque sempre que alguém que elegemos e pensamos irem servir altruisticamente os interesses de um povo, essencialmente dos mais desfavorecidos e escutamos "tiradas" destas, que para além de serem cruéis são acima de tudo .... cínicas!!!
Desconsiderar a dignidade da idade, o respeito que a ela devemos, e olhar para a terceira idade como a idade dos "pesos-mortos" de uma sociedade estúpida e capitalista, que só contempla quem cria riqueza, reduzindo tudo a dinheiro, é profundamente repugnante.
O que mais me impressiona não é o que foi dito, mas o que está subjacente ao pensamento exposto de forma descuidada. Será que de uma forma geral toda a classe politica e dirigente não pensa assim?
O conceito "chiclete", ou seja masca-se enquanto há açúcar e logo se cospe quando cansa, e pode estar mais "entranhado" nas mentes politicas que nunca.
Hoje em dia podemos sentir na pele, na nossa vida, que a saúde está sendo olhada como uma fonte de lucro, e não como um bem que tem a ver com cidadania e dignidade humana.
Tudo se põe em causa pelo dinheiro, pelo lucro, e custa-me a aceitar que a saúde seja olhada como mais uma "coisa" parecida com sabonetes ou algo descartável.
Não se fomenta o crescimento económico, não se estuda a natalidade, mas antes discutimos a sustentabilidade de tudo, tudo, até mesmo do aumento médio de idade humana. Triste, que algo que se possa olhar como evolução na qualidade de vida, seja vista como um peso nos lucros dos gananciosos.
Se produzimos, tudo fica bem, mas se logo adoecemos pelo trabalho prestado, tudo piora.
Não é justo, e será um retrocesso à era medieval, pensar nem que seja por breves momentos, que o melhor  seria, os idosos morrerem depressa, já que deram tudo, e agora de tudo precisam.
Cruel, anti-civilizacional este pensamento!
O pior é que "este" foi sincero e descuidado, e sinto que é pensamento dominante pela classe politica em geral, ou não fossem as politicas de saúde actuais, sinais desse pensamento cruel e injusto.
Quando se estimula o conflito de interesses inter-geracionais, estamos a abrir a porta da destruição das sociedades modernas... o respeito, e a sabedoria dos mais "crescidos".
Talvez o sr.Taro Aso nos possa presentear com a sua própria morte, para vermos como se pode e deve morrer rápido.

Sem palavras....