Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia fugida da revolução russa, que
chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com
conhecimento de causa e sempre actual:

"QUANDO VOCE PERCEBER QUE, PARA PRODUZIR, PRECISA OBTER AUTORIZAÇÃO DE QUEM NÃO PRODUZ NADA;
QUANDO COMPROVAR QUE O DINHEIRO FLUI PARA QUEM NEGOCEIA NÃO COM BENS, MAS COM FAVORES;
QUANDO PERCEBER QUE MUITOS FICAM RICOS PELO SUBORNO E POR INFLUÊNCIA, MAIS QUE PELO TRABALHO, E QUE AS LEIS NÃO NOS PROTEGEM DELES, MAS, PELO CONTRÁRIO, SÃO ELES QUE ESTÃO PROTEGIDOS DE VOCE;
QUANDO PERCEBER QUE A CORRUPÇÃO É RECOMPENSADA, E A HONESTIDADE SE CONVERTE EM AUTO-SACRIFÍCIO;
ENTÃO PODERÁ AFIRMAR, SEM TEMOR DE ERRAR, QUE A SUA SOCIEDADE ESTÁ CONDENADA”.


tradutor / translation

sábado, 30 de abril de 2011

De Mundano ao Divino….


De casamentos de príncipes e plebeias está a história recheada, repleta de coisas cor-de-rosa.
O casamento do príncipe William e Kate, encheu nossas casas de sonhos, de fantasias, de um autentico conto de fadas.
Tudo meticulosamente organizado, todos os pormenores, ate as fivelas dos sapatos não foram esquecidas…. Tudo para que todos fiquem de boca aberta, e sonhadores de algo assim para as suas vidas.
Nós, os tais plebeus, jubilam, dormem dias a fio nas portas de prédios por onde o cortejo vai passar, ninguém quer perder pitada do acontecimento, nem que tenha que dormir ao relento dias para usufruírem de alguns segundos.
Os média, essa maquina de triturar os pensamentos, de uma sofisticada, forma pretensamente dita de informação, ( porque bem disfarçada maquina de tortura…),  moem, diluem o que ainda nos resta de auto domínio de nós mesmos. Moldam a nossa mente, como se de uma forma de sapatos se tratasse, entram-nos pela casa dentro e sem pedir licença “servem-nos” de bandeja  as felicidades dos outros, como se no mundo só faltasse isso para sermos felizes.
A massificação das pessoas, tornando-as robots, não permitindo que elas pensem, dando tudo para elas previamente confeccionado no que ao pensamento concerne, faz delas doentes hipocundríacos a quem se dá injecções de agua destilada, para uma actuação de efeito sebáceo.
Não tenho nada contra o casamento, e então de realeza, não tenho mesmo nada, mas o que me incomoda, é a continua manifestação de que uns são pró-divinos, quase deuses, e os outros uns tristes recalcados, uns sonhadores com o que nunca terão apesar de terem visto.
Esta civilização de valores de barro, de valores inúteis, quase funestos, rouba de nós o que mais desejamos….. sermos simples, sermos simplesmente felizes.
A jóia de Kate, é “plebeia”…., como se a pobre pedra soubesse que nas suas estruturas físicas, na sua organização molecular tem uma origem menos digna, mais pobre…. Talvez porque terá sido adquirida pelo suor de quem trabalhou para a ter, ao contrário se ela fosse não plebeia, talvez tivesse mais “dignidade”, porque roubada, ou obtida através de trabalho escravo nas
antigas colónias de tal realeza agora abastada.
Gostaria de ver um casamento mais próximo dos comuns, dos milhões de infortunados, daqueles que nunca terão sequer dinheiro para comer uma sanduíche, e ai sim, parecíamos todos mais humanos e por acidente vivendo neste exíguo planeta.
Não ao inútil, não ao dispensável, ao absurdo de milhões gastos e que seguramente foram pagos por quem nunca será um dia um ser feliz, e endeusar aquilo que é perfeitamente terráqueo é quase como gritar e nunca os céus escutarem.
Não à colonização das mentes!!!!
Outrossim, amanha domingo irá ser canonizado o Papa João Paulo II ( Karol Woitila), o exemplo terreno de Deus aqui na terra.
Em contraponto ao casamento, puramente mundano, numa manifestação de grandeza inútil,  surge  o Papa João Paulo II, o espiritual, o amor falado, pensado e transmitido aos jovens.
Um ser humano, que apesar de sua proveitosa idade, melhor se identificou com os jovens, melhor comunicou com eles.
Ele foi a esperança, a “ponte” para o divino, para a fé dos homens. Construi  a paz, derrubou muros, libertou povos de regimes opressivos, ele se constituiu na personificação de Deus no nosso meio.
De estatura forte, alto, e olho azul, de sorriso bom, de olhar meigo, se deu a todos, e mostrou a todos como se pode viver feliz rejeitando o mercantilismo, e a unicidade mental. Ele nos ensinou a respeitar a diferença, a tolerância, e reconciliou igrejas.
O homem de branco, sempre beijava o chão de todos os países que pisava, e esse gesto, fez dele um homem humilde, caridoso e respeitável, mas sempre, sempre com jovens à sua volta.
João Paulo II, foi o amor vivo, o amor peregrino, a palavra de Deus espalhada pelos quatro cantos do mundo.
Sofreu as torturas da grande guerra, quando ainda era padre na Polónia, e se fez resistente as forças invasoras da Polónia. Ele conciliou o conservadorismo da Igreja com a modernidade que representam os jovens, sem que tivesse com isso feito rupturas.
Ele era e foi o colo do mundo, e a sua palavra era escutada. Sempre humano, sempre sorridente, de uma dignidade quase divina, acariciava os jovens, e os jovens choravam por ele.
Poliglota notável, exprimia-se com facilidade, e sintetizava a fé em meia dúzia de palavras…Ele espalhou a paz, o amor e a fé em Deus Nosso Senhor.
O Papa peregrino, sofreu na carne, quase como quem carrega uma cruz!
Sofreu atentados, pelo menos três, e aos três sobreviveu. Homem de perdão, a todos que atentaram contra a sua vida Ele perdoou, tal como Cristo no momento da crucificação.
Foi persistente na sua luta pela verticalidade, manteve a sua dignidade ate ao fim.
Mesmo em sofrimento, mesmo vergado sob uma terrível doença, ele celebrava, fazia peregrinações, e dava amor a todos.
A sua imagem de ternura, o seu olhar calorento, o seu sorriso aberto, fez dele o nosso pai espiritual, aquele que nos deu a esperança, aquele que nos ensinou que a felicidade está em Deus e não no mercantilismo.
Inspirou-nos para o futuro, fortaleceu nossa fé, e aumentou a nossa esperança, e isso só um homem inspirado por Deus o pode fazer.
A mim, João Paulo II me seduziu com seu amor, seu exemplo,  sempre que o escutava, não conseguia evitar as lágrimas pelos sentimentos de paz, e bem estar que minha alma sentiam ao ouvir o que ele me dizia…… Deus o usou como instrumento de Seu amor, e Karoll Woitila foi um executante único desse projecto.
O Papa do Povo, homem de Branco, Papa Peregrino….. que mais nomes ou títulos para um homem único?
A sua vida é um exemplo de cristandade, de amor, e fé em Deus, e tal como Jesus, o Papa João Paulo II sofreu até ao fim, as amarguras da dor, provocadas por uma terrível doença, nem mesmo nesses momentos o sentimos amargo, ou revoltado…… ele, era assim, ele era a vida, a palavra de Deus no nosso meio.
Chorei na sua morte, tenho a saudade do meu amado Papa, mas sei  que ele está agora ao lado do Pai do Céu, e que de lá zela pela nossa evolução espiritual e de amor ao Pai.
A canonização impõe-se, “SANTO SUBITO” foi pedido pelas multidões, um milagre aconteceu na pessoa de uma freira francesa, e assim a canonização será em 1 de Maio de 2011, mas tenho a convicção de que não tardará a sua declaração de Santo, porque a alma deste Ser humano não pára de nos surpreender, e mesmo ainda hoje sentimos a sua protecção.
Este exemplo rico de vida em contraponto com o mundanismo de alguém que nem sabemos ao certo quem são e o que terão feito, faz com que eu escolha como forma de estar na vida, a devoção ao meu amado Papa, o amor a Deus, e deixar-me contagiar por este momento único de oração a JOÃO PAULO II, pedindo dele a intercessão pela paz no mundo e a fé dos homens a Deus.
Estes são valores não perenes, que ficarão para todo o sempre em nossos corações, ao contrário de uma folclórico casamento que nada mais faz que esmagar mais, a pequenez dos plebeus a que eu também pertenço.
Karoll Woitila pede por nós junto a Deus, e pela tua intercessão não permitas que a dor, e indignidade nos atinja, e protege-nos de todas as loucuras que os homens intentem contra si mesmos.
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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Desempregados, esses malandros……


O mundo esta pejado de desempregados, esses proscritos da sociedade moderna, esses proxenetas dos outros, daqueles que nunca perderam o seu posto de trabalho…. Sei, proxenetas desses bons e sérios sortudos de vida.
Desempregado, aquele que não tem ocupação certa, definida, aproveitador do suor dos outros, abusador de subsídios ditos de desemprego.
Aparecem aos montes, como pardais, sempre prontos a comerem tudo que haja para comer….são os desempregados, essa classe de “novos ricos”, não por opção mas sim por imposição.
Uma das características dessa classe de aproveitadores, é detestarem pagar contas, como por exemplo mensalidades das casas, agua, luz, telefone…. Etc. Etc..  Eles são masoquistas, adoram a auto-flagelação…. Cruéis com eles mesmos….. eles são assim.
Não trabalham, detestam receber ordenados…… só aceitam subsídios, ou algo assim, porque isso lhes alimenta o ego, esse ego distorcido e anti-social.
Adoram viver perto da sobrevivência, perto do limiar da pobreza, e têm como fetiche….. o terceiro mundo, esse “el dorado”, qual paraíso de desempregados.
Se esta questão não fosse tão séria e grave, eu poderia continuar a fazer ironia com estas pessoas que vivem mergulhadas no maior dos desesperos, nas amarguras mais profundas de seus seres……. Ofendidos na sua dignidade!!!.
Lamento que sejam olhados como um peso, como algo que consome recursos financeiros…. Mas pergunto…… foi escolha deles? Foram eles que se auto-despediram?
Nesta sociedade do tipo capitalista-selvagem, onde nós humanos não somos mais que uma percentagem, um numero de produção, o ser humano é a parte frágil do aparelho produtivo, é o absorvedor de tensões, o justificador de incompetências, o mau da fita….. sempre ele paga a factura, quando deveria ser o oposto.
Será que a economia como ciência, existe para servir o ser humano, ou o ser humano foi criado para servir a economia?
Não importa se o gestor é incompetente, ou se a aposta de investimento não resultou, ou se por formação académica a qualidade do trabalho é deficiente….. se algo corre mal, nunca a responsabilidade é dos gestores, mas sim do trabalhador, essa “coisa” que tem o “péssimo” hábito de comer e precisar de descansar…
Não importa se politicas aventureiras e irresponsáveis de nossos governantes levam um pais à falência, se por decisões de honestidade suspeita os políticos destroem e reconstroem a economia como se de uma construção “lego” se tratasse…. E se algo corre mal, os empregados pagam, ou com despedimentos, ou baixa nos salários, ou agravamento de impostos….. tudo, sempre a bem da nação (onde já ouvi isto ?????......).
Mais parece que é  um prazer alguém ser despedido. Francamente.
Estes tecnocratas, eles mesmo superiormente bem pagos, que se colocam acima de todos nas suas pretensas competências, e que geralmente opinam de forma racional e pura, comportam-se como lâminas quentes entrando em manteiga ao sol.
Os desempregados são o “produto” falhado da democracia, onde se deveria  pugnar pelo direito ao pão, saúde, habitação. São a face visível da imoralidade politica-financeira, do chauvinismo, revanche politicas, diria em termos mais modernos….. corrupção moral, da classe politica, ela também “vendida”, rendida ao valor do lucro, do símbolo famigerado da percentagem.
Onde estão as utopias da construção de sociedades justas? Onde pára o debate sobre os que mais precisam? Onde esta a solidariedade para com os que tiveram o infortúnio do desemprego?
Estes políticos, feitos de coisas “à rasca”, que convertem seus partidos em máquinas de poder, de acesso a benesses, comportam-se como se de uma coutada tudo isto se tratasse.
Quem os julga???? A quem prestam eles contas??? Que fará com que eles tenham pudor???
Os votos…….!!!  Ora bolas, não brinquem comigo….isso é pão engana tolos…. Diria com papas e mimos se enganam os meninos.
Pugno pela criação de uma forma de avaliação criminal sobre a actuação politica…. Nada será impune.
Um politico deveria dar a conhecer seu património corpóreo e incorpóreo à entrada de funções, e fazer o mesmo à saída para assim podermos avaliar de tão apregoados e suspeitos altruísmos a favor da causa publica. Seria perigoso, pois talvez viéssemos a ficar sem políticos.
Atiram-se aos desempregados como cão a bofe…. Pobres coitados, não sabem o que fazem,  ou melhor, ate sabem…. O que são é mal-intencionados.
Agora  esses mal intencionados, “descobriram” que o subsidio de desemprego é algo a atacar, pois assim “matam” essa classe de perniciosos obsoletos…..
Esses iluminados não se deram conta que o subsidio de desemprego é um direito por trabalho prestado, e pelo qual nos tributaram o ordenado. Eles não sabem o que é a Taxa Social Única (11%).
Um desempregado não recebe apoio (subsidio de desemprego) no sentido solidário da palavra, mas sim um direito para o qual meticulosamente descontou nos seus recibos de salários. Não estamos a falar de uma esmola, de algo que nos é dado pelo “bom” coração (será que têm???...) dos políticos, mas sim algo que é um direito para o qual se trabalhou.
Não podemos olhar para os desempregados, vitimas inúmeras vezes de ganância, má gestão, e investimentos de fraca qualidade, e decisões erróneas de políticos mal formados…e fazer deles como que a escumalha preguiçosa que tudo suga em seu redor…. NÃO!!!!, um desempregado é a “face” visível de uma democracia estéril, corrupta, e sem valores…. por isso mais cuidado quando se olha e fala deles.
O subsidio de desemprego, é um direito, é algo de intocável, e mexer nele, reduzindo-o ou ate mesmo por processos administrativos discutíveis suspendendo-o, é como que violar o que de mais sagrado tem um profissional….. o trabalho.
Não arranjem formas mais ou menos elaboradas de condicionar, suspender ou ate mesmo afectar a reforma reduzindo-a num futuro, tendo em conta os valores pagos com o subsidio de desemprego, como agora parece estar em discussão a possível dedução na reforma dos valores pagos entretanto pelo subsidio de desemprego. Diria eu …. Criminoso este pensamento.
Um desempregado está por assim dizer em estado de carência, e compete aos governos desenvolver politicas tendentes a criação de postos de trabalho, e assim restituir toda a dignidade e direitos de um ser humano que vive em democracia.
Não confundamos a beira da estrada, com a estrada da beira…. Não sejamos quadrados, mesquinhos e científicos…. quem descontou para um fundo, deve poder usufruir dele, ponto final.
O fundo de desemprego, não é mais que a restituição em parcelas, do que anteriormente foi descontado desse mesmo individuo… assim não toquem, não tenham a pouca vergonha de insinuar que …. Desempregados…. Esses malandros…., porque de  malandros talvez tenham os políticos que sem vergonha, sem pudor, desbarataram a deus dará toda a força produtiva deste pobre, mas lindo país.
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terça-feira, 19 de abril de 2011

Os submarinos…..Afundaram-nos????


Pois, os submarinos parecem ter-nos afundado. Dois submarinos que custaram aos cofres do pais, que equivale a dizer…aos bolsos dos Portugueses a módica quantia de 712 milhões de euros cada um deles.
Bom, até aqui nada a opor, a não ser da utilidade dos equipamentos para o pais que se sabe atravessar dificuldades financeiras graves, já que não estamos no domínio do projecto de segurança militar, ou da estratégia de defesa do pais.
Mas o que já poderemos opinar, é sobre a conduta dos responsáveis políticos no estudo, adjudicação, e contrapartidas financeiras dos equipamentos móveis a que se chama de submarinos.
Sabemos que custam 712 milhões de euros cada, e acreditamos que esse valor é justo, e está de acordo com o “know-how” aplicado nos submersíveis, por isso Já não discuto a relação custo/benefício desta compra, que pode ser sempre posta em causa.
Como são acordados estes preços, desconheço, que “vantagens” pessoais possam daí advir para quem está nesse processo já quase posso adivinhar, desde “luvas”, benesses pessoais em imobiliário, ou mesmo políticos também não será difícil imaginar, mas não defender o interesse público, os superiores interesses da nação é que já não entendo.
Que poder pode ter um ministro que por razões desconhecidas aceita que o fabricante dos submarinos baixe a qualidade dos instrumentos nos dois submarino no valor de 30 milhoes (*) de euros, e dê o seu aval a tal barbárie? Porquê decide ele isso, se o dinheiro é do povo, e ele meramente é um responsável politico a quem se pede honestidade e competência nas coisas publicas?
Que leva um ministro a aceitar a baixa de qualidade do equipamento em 30 milhões de euros e dizer….OK, pague-se!!!.
E se fosse ele a pagar? Sim se fosse do bolso dele que saísse o dinheiro, como agiria ele?
Porque é tão solicito a aceitar essa quebra de valor em tecnologia, e mesmo assim dar seguimento a ordem de pagamento? Porque não foi tão exigente esse responsável politico na obrigatoriedade de cumprimento escrupuloso do acordo de fabrico dos submarinos? Se fosse em seu proveito directo, agiria da mesma forma?
Porque é que o mesmo politico não forçou o fabricante de submarinos a cumprir com as contrapartidas previstas no contrato, aliás procedimento muito comum nestas matérias, lesando assim de forma directa os superiores interesses do estado Português?
Se fosse em negócio próprio, agiria assim o dito ministro?
Eu sei responder a tudo isso, e de forma directa……, ele, esse ministro que hoje se candidata a eleições como chefe de um partido, sempre falando com voz austera, colocada como se de um intocável se tratasse, faria tudo ao invés do que decidiu, ou seja, não pagaria a mais o que não lhe foi dado, e exigiria as contrapartidas combinadas, porque simplesmente o dinheiro neste caso seria o seu, o dinheiro de seu pecúlio.
Se estivesse em negocio próprio seguramente ele não actuaria assim, porque lhe doía, mas como se trata de dinheiros públicos, e a memória do povo é curta, é fartar vilanagem.
Em democracia, o povo tem a fugaz alegria de penalizar os prevaricadores e incompetentes no voto, o que não deixa de ser uma “vitória de Pirro”, na medida em que mudando o lixo, as moscas são sempre as mesmas.
Nesta democracia, não basta penalizar pelos votos, não basta retira-los do poder, mas sim criar regras transparentes, e decisões de natureza colegial para impedir fraudes, embustes comerciais, e benesses directas de carácter pessoal.
Nesta democracia, deveríamos aprender a chamar a casos de má gestão de recursos públicos….caso de policia!!!
Ser mais exigente, e escrupuloso na coisa publica é um dever de quem nos governa, e ter neles a maior confiança, o que a não ser assim, os deveria converter em pessoas que teriam que justificar em tribunal os desmandos, a incompetência com que esbanjam o dinheiro publico.
Estão impunes, eles sabem que nada lhes acontecerá, e que na pior das hipóteses, o povo será chamado a pagar através das medidas draconianas de austeridade que agora o FMI e a Comunidade Europeia se preparam para nos aplicar.
No fim, eles passam por cima da miséria que espalham, como gato sobre brasas, ou seja, assobiam para o ar, como se nada fosse com eles.
Basta, chega de incompetência, e sim ao assumir de responsabilidades criminais sobre o desperdício de sangue suor e lágrimas de um povo sem sorte nos políticos que dirigem os seus destinos!!!


(*) Vêr noticia de primeira página em JORNAL DE NOTÌCIAS de 18/04/2011.

Nota.: um dos submarinos deu entrada no estaleiro, 30 dias após ter entrado ao serviço da Marinha de Guerra Portuguesa, com problemas técnicos tais, que o impediam de navegar, e eram novos esses barcos!!!