Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia fugida da revolução russa, que
chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com
conhecimento de causa e sempre actual:

"QUANDO VOCE PERCEBER QUE, PARA PRODUZIR, PRECISA OBTER AUTORIZAÇÃO DE QUEM NÃO PRODUZ NADA;
QUANDO COMPROVAR QUE O DINHEIRO FLUI PARA QUEM NEGOCEIA NÃO COM BENS, MAS COM FAVORES;
QUANDO PERCEBER QUE MUITOS FICAM RICOS PELO SUBORNO E POR INFLUÊNCIA, MAIS QUE PELO TRABALHO, E QUE AS LEIS NÃO NOS PROTEGEM DELES, MAS, PELO CONTRÁRIO, SÃO ELES QUE ESTÃO PROTEGIDOS DE VOCE;
QUANDO PERCEBER QUE A CORRUPÇÃO É RECOMPENSADA, E A HONESTIDADE SE CONVERTE EM AUTO-SACRIFÍCIO;
ENTÃO PODERÁ AFIRMAR, SEM TEMOR DE ERRAR, QUE A SUA SOCIEDADE ESTÁ CONDENADA”.


tradutor / translation

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

“E o Rio de Janeiro, Continua Lindo….. “


“E o Rio de Janeiro, Continua Lindo….. “
Diz a canção imortalizada por Gilberto Gil….!!!
Li a 21/Agosto/2010 no Jornal de Noticias-Porto, Portugal o seguinte…., (Cito…)

“Rio de Janeiro mais mortífero que Afeganistão”
(ver texto anexo, clicar para zoom e poder ser lido)

Ao que parece, no primeiro semestre deste ano, ou seja desde Janeiro a Junho, morreram vitimas de crime só nesta cidade, 2556 pessoas, (S. Paulo para o mesmo período de tempo 2412 pessoas), contra 1271 civis mortos por actividade militar no Afeganistão para o mesmo período de tempo.
Mais de 90 % de vitimas a mais por crime que em cenário de guerra. Incrível, simplesmente incrível.!!!
Estes números deveriam fazer-nos reflectir mais, olha-los com mais atenção, e tentar perceber o que querem dizer.
Guerra..., o que significa esta palavra?
Talvez de uma forma simples poderíamos defini-lacomo o confronto com regras pré-definidas de tipo clássico e com alinhamentos das hostes entre seres humanos, que por razões obscuras, que não de paz e justiça,infeligem dor.... a guerra é a sede do sofrimento.
Sempre sabemos como a guerra começa, mas nunca sabemos como acaba!!!.
Este é um pensamento clássico, e nós deveríamos tentar perceber se o que se passa pelas grandes metrópoles, (Rio de Janeiro, S.Paulo, Recife, são meros pretextos reflectivos…), se trata de violencia gratuita, fortuita ou se não será que vivemos a guerra civil não declarada?
Uma guerra tem sempre ironicamente atrás de si uma pretensa razão moral, um grito de justiça, de reposição de uma verdade, que muitas das vezes até nem é a nossa verdade, e qause sempre, geralmente a razão dos outros.
Partindo deste pressuposto, deveríamos olhar para esta violência com que consciência?
Será...
- o grito dos desfavorecidos, dos deserdados da sorte?
- a última tentativa de subsistência para estas minorias violentas ?
- a forma mais directa de lutar(pretexto) contra o “status-quo” das injustiças sociais?
- a forma que os criminosos teem de dizer “basta” à indiferença quanto à má distribuição de riqueza?
Não há dúvida que o poder politico se demite de atitudes sérias e fortes para debelar esta situação. Demitem-se de tudo o que possa provocar incomodo, perda de base social.
A indiferença dos bem instalados de vida, dos políticos, de todos aqueles a quem compete combater esta violência, vai seguramente conduzir-nos à catástrofe.
Podemos admitir que a violência, são acções relacionadas com alguma forma de miséria social, e que por si só sejam gritos de revolta, mas…
Será um problema de regime ??
Será a Democracia frágil, complexada, e temente dos lobbies????.
Claro que é!!!
O permanente discurso pela defesa dos direitos humanos, constantemente badalada pelos média e politicos, acaba por ser uma hipocrisia, que não esconde nada mais que a fraqueza dos medrosos, dos acomodados de vida pelas benesses obtidas do regime que defendem.
Permitir que minorias, extremamente ruidosas, violentas, e activas, fazendo parecer que são muitos, que aterrorizam os demais cidadãos em maioria, intimidando-os, fazendo-os sentirem-se como que prisioneiros em suas próprias casas…
Não é justo, não é democrático !!!
Quando os delinquentes, conhecem mais a regras que os policias, e quando estes ( os policias ..) vivem a sua profissão debaixo de medo, sendo regularmente penalizados quando usam a sua prerrogativa de poder na manutenção da ordem publica, ou quando após dias de busca, investigação, detêm os criminosos, para de seguida o poder judiciário os libertar…
Não é justo, não é democrático!!!
O exemplo apontado aqui, neste caso o Rio de Janeiro, é só um exemplo, nada mais que isso, porque essa violência atroz, é apanágio de todas as grandes metrópoles.
Será justo os bons que felizmente são muitos mais milhões que os pressupostamente “maus”…, vivam o terror, no medo da violência gratuita, sem que sintam protecção alguma de quem tem a obrigação de nos defender?
Não é justo, não é democrático!!!
Triste, é perceber que a vida humana às mãos desses gangs não tem qualquer valor, qualquer respeito…. e tudo se resume a ter ou não ter uma arma na mão.
Não é justo, não é democrático!!!
Para mim, apesar de todas as considerações que possamos fazer para justificar o injustificável, para desculpar quem comete sistematicamente crimes contra a vida, e costumes das pessoas, tenho que não deveríamos aceitar a passividade, por vezes cúmplice (pelo menos por vezes parece ser assim…), das autoridades publicas e politicas.
À violência que se assume como uma doença “cancerosa” da nossa sociedade para a qual parece não haver cura, irá fatalmente, virar-se contra a propria democracia que pelos seus complexos e ambiguidades a fomenta, tolera e..... desculpa!!!
Se não forem tomadas medidas firmes sem complexos, sem crises de moralidade, seja de que conteúdo for, a violencia será a coveira dos nossos regimes democráticos, e será o embrião de regimes ditos fortes e tiranos, sob os quais os complexos de defesa de direitos humanos não existem e, aí sim, veremos a brutalidade impor a norma, a conduta, o consciente cívico de cada um de nós.
Vamos dizer não a esta “guerra civil” que vivemos e que não esta declarada nem reconhecida.
Vamos escolher quem se propõe acima de tudo zelar pela nossa segurança, liberdade, e só depois pensar nos demais assuntos da nossa vida.
Que importa podermos falar, falar, se a nossa liberdade de vida esta condicionada por todas as fraquezas dos nossos regimes democráticos?
Vamos meditar, e tentar ter a coragem de não nos deixarmos intimidar por gentinha sem escrúpulos, que acreditem vocês meus leitores, são mesmo poucos, mas que sabem e de que maneira usar as fraquezas de regime democrático para seu proveito.
Vivemos uma guerra terrivelmente desumana, pois que uns tudo teem….,enquanto que outros nada teem, rigorosamente nada!!!!
Não é justo, não é democrático!!!