Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia fugida da revolução russa, que
chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com
conhecimento de causa e sempre actual:

"QUANDO VOCE PERCEBER QUE, PARA PRODUZIR, PRECISA OBTER AUTORIZAÇÃO DE QUEM NÃO PRODUZ NADA;
QUANDO COMPROVAR QUE O DINHEIRO FLUI PARA QUEM NEGOCEIA NÃO COM BENS, MAS COM FAVORES;
QUANDO PERCEBER QUE MUITOS FICAM RICOS PELO SUBORNO E POR INFLUÊNCIA, MAIS QUE PELO TRABALHO, E QUE AS LEIS NÃO NOS PROTEGEM DELES, MAS, PELO CONTRÁRIO, SÃO ELES QUE ESTÃO PROTEGIDOS DE VOCE;
QUANDO PERCEBER QUE A CORRUPÇÃO É RECOMPENSADA, E A HONESTIDADE SE CONVERTE EM AUTO-SACRIFÍCIO;
ENTÃO PODERÁ AFIRMAR, SEM TEMOR DE ERRAR, QUE A SUA SOCIEDADE ESTÁ CONDENADA”.


tradutor / translation

quinta-feira, 6 de junho de 2013

OS MISERÁVEIS!!!!


Nome de filme, um bom filme diga-se, daqueles filmes que nos ficam na retina.
Hoje, mais que nunca vivemos um "filme" de terror, de indignidade, ilegitimidade, violência, incompetência.
A saga de um povo, que sendo forte, tem "reis" que o fazem fraco...!!!
Povo laborioso, virtuoso e orgulhoso de sua historia, da sua bravura marítima, descobrindo mundos, dando contos à história.
Sonhadores, utópicos, este povo de brandos costumes, se lamenta agora, a desdita, a má sorte de seu destino.
Governados a "preceito", por gente inculta, de abastada ganância e muito proveito, este povo se confronta agora com a tragédia que não é grega, mas realmente Portuguesa.
Este povo orgulhoso, à beira-mar plantado, sofre as agruras da desventura politica mal intencionada, que de ciclo em ciclo nos vai matando.
Lodaçal de lóbis, pântano de influências mal formadas, que tudo sugam, vão roubando à prole humana com que se construiu este país.
O encolher de ombros, típica reação do povo, é de tal forma, que talvez todos os Portugueses venham a sofrer da coluna, pois tanto movimento de encolhimento provoca deformação óssea.
Porquê? porque nos infligem isto?
"Alguém" trapaceou, inventou, manipulou rios de dinheiro sem fim.  Tudo em proveito do povo, claro...,
Agora é preciso pagar os abusos, a desmanda, sem questionar onde estão os abusadores!
De rombo em rombo, de benesse em benesse, tanto faz quem assina, como quem mexe..., nada, nem ninguém terá castigo.
As castas politicas agitam-se, como querendo justiçar o roubo escondido. O disfarce é parte da politica, do cenário sempre virtual que esconde todos e tudo que está mal, e bem real.
E nós votamos, pois, a democracia é assim!
Esta cegueira castigadora que do norte vem, de povos que se acham albinos e superiores,  como tornados feitos vendavais, levam tudo na sua frente, arrasam tudo, numa fúria que mais parece castigo que ajuda.
Miseráveis, ou talvez não, antes, mal intencionados.
Que temos que pagar nossas dívidas, nada a opor, pelo contrário, temos que pagar.
Pedir que se pague em dois anos algo que são erros acumulados de trinta anos democráticos é que não.
Humildemente peço à nossa classe política que num assomo de responsabilidade, e visão humanista..., lutem, lutem por nós, pelas nossas vidas e de nossos filhos. Peçam tempo, tempo, tempo.... para regularizar algo que de outra forma será um desastre.
Por vezes, mais parece que o que seria bom, óptimo  mesmo que Portugal ficasse sem Portugueses, sem idosos, sem doentes..., assim a divida não existiria, pois sem Portugueses não haveria despesa. Miseráveis!
Justiçar os corruptos, transparecer a politica, rodar o poder politico com frequência, penalizar a incompetência, são mínimos a que um povo tem direito.
Sêr politico é um acto de fé, abnegação, altruísmo. Porque são indignos???  Miseráveis!.
Hoje como ontem, os mais fracos, os desfavorecidos, são a carne para canhão da alta finança, que miseravelmente ainda não compreendeu que economia e finança vem sempre depois dos humanos.
A ciência e o dinheiro ao serviço de uma humanidade, e não o inverso, porque desta forma, é seguro que caminhamos para a auto-destruiçao das nossas sociedades tais como as conhecemos hoje.
Miseráveis!!!