Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia fugida da revolução russa, que
chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com
conhecimento de causa e sempre actual:

"QUANDO VOCE PERCEBER QUE, PARA PRODUZIR, PRECISA OBTER AUTORIZAÇÃO DE QUEM NÃO PRODUZ NADA;
QUANDO COMPROVAR QUE O DINHEIRO FLUI PARA QUEM NEGOCEIA NÃO COM BENS, MAS COM FAVORES;
QUANDO PERCEBER QUE MUITOS FICAM RICOS PELO SUBORNO E POR INFLUÊNCIA, MAIS QUE PELO TRABALHO, E QUE AS LEIS NÃO NOS PROTEGEM DELES, MAS, PELO CONTRÁRIO, SÃO ELES QUE ESTÃO PROTEGIDOS DE VOCE;
QUANDO PERCEBER QUE A CORRUPÇÃO É RECOMPENSADA, E A HONESTIDADE SE CONVERTE EM AUTO-SACRIFÍCIO;
ENTÃO PODERÁ AFIRMAR, SEM TEMOR DE ERRAR, QUE A SUA SOCIEDADE ESTÁ CONDENADA”.


tradutor / translation

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Caça-às-Bruxas.....

Pagar impostos, é equivalente ao sangue que percorre nosso corpo, conferindo-lhe vida!
Dever cívico, obrigação de um qualquer cidadão anónimo, os impostos devem sêr pagos, entregues á boca dos cofres do estado.
O estado, essa coisa abstracta que a todos controla, obriga e deveria proteger, é exigente..., lança impostos, liquida e cobra-os, tudo isso em nome do nosso bem estar e segurança como nação.
Deveria sêr assim, exige-se que assim seja, mas não é...!!!
Minado por sociedades nada transparentes, governado por pretensos filantropos que mais não são que os "testas-de-ferro" de interesses e lóbis instalados, que de legislatura em legislatura vão controlando, estabelecendo as regras com as quais os outros pagam e alguns recebem em forma de benesses, acessos e decisões que afectam e de que maneira os interesses de uma comunidade.
A corrupção existe, tem várias faces, e é de difícil combate, pois tem mais a ver com o civismo que com a policia, e o civismo aprende-se na escola.
Obter uma sociedade com valores cívicos, tem assim mais a ver com a escola, o sentido da justiça e o de sentir na pele que a relação custo/benefício é vantajosa para nós.
Então e com frequência damos nota de haver regularmente conflitos de interesses entre a classe politica e diversos sectores da economia, com esta a dar notas de alguma promiscuidade na sua actividade.
Desta promiscuidade, sai o erário público prejudicado em centenas de milhas de euros, milhões, milhões o que é o mesmo que dizer todos nós.
Que fazem os nossos governantes?  Pouco, direi eu, porque eles veem dos poderosos e temem -nos, porque um dia projetam ir exercer a sua actividade base de origem, para essas empresas, depois de "corridos" das lides politicas.
Foi fácil quebrar contratos estabelecidos com os trabalhadores, confiscando-lhes os vencimentos, subsídios e demais direitos, todos eles a coberto de contratos celebrados com as entidades profissionais e estatais competentes. Fazem-no a "bem da nação" e a titulo excepcional,  e só por um espaço de tempo curto, mas fizeram-no, sem levar em conta tudo o que é ou foi contrato.
Quebraram assim o famigerado conceito dos direitos adquiridos. Não há mais lugar a direitos adquiridos, tudo é volátil, tudo é alterável, para mal dos pecados de quem é frágil, dependente, e que procura cuidar de si mesmo. Confiar no estado talvez não seja uma boa opção.
Não cortam nas famosas "gorduras do estado", aliás máxima usada para vencer eleições, mas no contratuado foi fácil, já que estava mais a mão. Atropelar foi a máxima usada, e tudo sempre a bem da nação.
Ao fim deste ano, o povo aguentou com uma serenidade estoica, sensata e responsável toda esta politica de austeridade que quase rouba, destrói a sua própria dignidade como povo, mas infelizmente o que se nota é toda uma politica errada, onde se pede para pagar, pagar, e nunca se falar em criar riqueza, essa sim proporcionadora de bem estar e saúde financeira.
A par disto, a mesma pressão financeira não se faz em quem de facto detém o poder sobre a riqueza. Destruir a classe média é um erro histórico, promover as assimetrias um crime!
Agora todos os agentes económicos serão obrigados a passar factura, desde uma vulgar chiclete, café e outros serviços diversos. Não se impõem uma base mínima a partir da qual sim, a factura deveria ser obrigatória, para que assim, não se imponham custos insuportáveis ao pequeno comércio já de si muito abalado.
Combater as fugas aos impostos?  
Tolice, utopias de quem parece não estar na Terra, já que será sempre um projecto utópico, porque fugas aos impostos sempre haverá, pois é da génese humana.
As fugas aos impostos, combate-se, baixando as taxas fiscais, estimulando o crescimento, a justiça tributaria equitativa entre todas as classes sociais.
Combater a fuga aos impostos pela obrigação fácil de obrigar os agentes a passarem facturas de todos os cêntimos, e com isso afogar quem trabalha em burocracias absurdas, é demagogia pura, irresponsabilidade, pois que ao ser dado em benesses em sede de IRS a quem apresente estas facturas, não é mais do que dar um "rebuçado" a quem goste ser "bufo" ou delator por uns míseros "trinta dinheiros".
Colocar o cidadão comum a "fiscalizar" o outro, colocando-se uma das partes num plano de mais elevado de falsa moralidade, não é mais que favorecer a baixeza de caracter, apelar ao mais vil do que há em nós, acicatar os "pides" que vivem no mais profundo dos nossos seres, fomentar a inveja, a vingança, para no fim..., termos nada, de nada, e outros sim, continuarem a usufruir de grandes favores pelas trocas de influencias, e benefícios imorais de valores que assumem milhões de milhões de euros.
O estado é de bem, e deve antes de parecer....ser!!!!
Criar em nós a mentalidade de um estado policial, em que todos nós controlamos todos nós, não me parece saudável nem democrático.
Todos devemos pagar impostos pela riqueza que pelo trabalho nosso obtemos, mas para todos, e não para só os frágeis e indefesos trabalhadores por conta-de-outrem.
O exemplo deve vir de cima, e enquanto os BPN's da nossa desgraça, os Freeportes, e Godinhos, e tudo o mais que "cheira" mal na finança publica, não forem punidos.
Como podem estes governantes, quais seres "iluminados" sacar o cotão dos bolsos de quem esta próximo do limiar da pobreza?
Parafraseando Luís Vaz de Camões.....

                                           " um fraco rei faz fraca a forte gente..."


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